segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Pilar Comercial

 



A compra e a venda da empresa são os setores que mantém o fluxo operacional andando. Precisa ser equilibrado. Não somente equilíbrio entre a compra e venda, mas também com o operacional e outras áreas. Não resolve nada um vendedor de uma indústria vender 1000 unidades de um produto para entregar em 1 semana, se a empresa só consegue produzir 500 unidades por mês!!!

Tal é a necessidade de equilíbrio que existe um conceito administrativo que, para manter toda a empresa funcionando, existe uma quantidade mínima de venda a ser executada num período para manter os custos da empresa pagos. Este conceito chama-se “ponto de equilíbrio”, que é o quanto a empresa precisa faturar (vender), minimamente, para poder pagar as contas, manter a administração, as contas em dia, a empresa funcionando. Acima do Ponto de Equilíbrio começa o lucro. Abaixo dele é problema!

Se as vendas (e, consequentemente, o faturamento) ficam um pouco abaixo deste ponto de equilíbrio, não é o ideal, mas ainda é recuperável, dá pra compensar em outro momento. Mas se fica muito abaixo deste equilíbrio, se isto acontece repetidas vezes, significa que a empresa corre riscos de sobrevivência. Por outro lado, se ficar muito acima, embora a entrada de lucro seja algo muito bom, pode ocorrer, se a empresa não estiver pronta e estruturada para fornecer os produtos e serviços necessários para atender os pedidos dos clientes, de ter sérios problemas.

Então, equilíbrio é fundamental.

Se deseja crescer, precisa ser estruturado e planejado. Precisa ser de forma crescente, sustentada e gradual, conforme a capacidade de crescimento da empresa. De novo, entra a administração. Por exemplo, se uma lanchonete investe muito em marketing para aumentar suas vendas por entregas e, de repente, recebe 100 novas ligações pedindo lanches, mas se a mesma lanchonete está estruturada para fazer 70 lanches por noite, então estes 100 ligações novas, além dos pedidos já habituais, então não conseguirá atender aos clientes! Isso, com certeza, gerará problemas, reclamações, insatisfação etc.

O comercial da empresa é o contato direto com o cliente final, aquele que sustenta a empresa. Então esse equilíbrio é fundamental para manter também o nome da empresa. Da mesma forma, na outra ponta, com os colaboradores que fornecem todo o material necessário para o funcionamento da empresa, para que ela continue funcionando, também necessita de um relacionamento equilibrado.

A administração e o operacional são internos da empresa. Não se conecta diretamente com o cliente final. O marketing, embora o faça, é de uma maneira distante, indireta. Não em um contato direto. Já as vendas são a ponta que se relaciona com o cliente final constantemente. É ali que se conhece a necessidade, os elogios, as críticas, reclamações etc. Por este motivo, a necessidade de estar bem alicerçado na ética, quando se fala no pilar comercial, pode ser a diferença de a empresa estar inserida num contexto maior de dinâmica social e comercial ou de estar isolada, sem qualquer conexão com o mundo de fora. Se um vendedor, por exemplo, ou toda a equipe de venda, começa a prometer coisas que a empresa não pode entregar, muito em breve toda a reputação da empresa estará comprometida. Não se pode prometer o impossível (nem mesmo o incerto) apenas para ganhar mais dinheiro.

Se a produção da sua empresa consegue atender 100 clientes por mês, não adianta o vendedor, de uma hora para outra, prometer produtos e serviços para 500 deles. A maioria ficará de fora, não receberá o prometido e falará mal da empresa. O setor operacional e o administrativo não estão estruturados para isso. E quem vende precisa saber disso. Da mesma forma, quem compra. Não adianta o setor de compras querer aproveitar uma promoção e comprar 1 tonelada daquele produto que só vende 200 quilos por mês, porque a maior parte do produto, se não estragar, ficará ocupando espaço, empatando dinheiro e envelhecendo no estoque, perdendo valor.

Equilíbrio e crescimento sustentável, neste caso, são as palavras-chave.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O Pilar das Vendas

 


Sobre o aspecto social das vendas, é importantíssimo entendermos uma coisa. Uma empresa só prospera se oferece para vender produtos que interessem a muitos compradores. Que tenha relevância social. Alguns dizem que, quando se abre uma empresa, deve-se fazer uma pesquisa de mercado para saber se o que você quer vender está de acordo com o desejo ou a necessidade de compra das pessoas na região que você atua. Eu diria além: deveríamos ver se o produto que você vende é relevante socialmente. Se contribui para a construção de uma melhor sociedade. Se irá melhorar, de alguma forma, ainda que num simples aspecto, a vida daqueles que você atende.

Então, para a venda, a escolha do produto ou serviço que se irá vender é essencial. Vou usar meu exemplo: eu vendo software e serviços para melhorar a administração de outras empresas. Se meu software apenas faz a somatória dos itens que estão sendo vendidos no caixa, na hora do cliente da loja realizar o pagamento, eu chamaria isso de uma “calculadora de luxo”. Mas essa é apenas uma pequena parte do processo. Um software precisa fornecer ao comerciante ferramentas e informações que o ajudem a perceber como anda sua empresa. E ele precisa saber usar corretamente essa ferramenta, a fim de poder dizer que lhe traz o benefício esperado. Então, ao oferecer meu produto, ofereço junto o serviço de um treinamento, de uma consultoria, a fim de orientar o comerciante como usar corretamente a ferramenta administrativa do software. Neste meu processo de venda, o objetivo é que o comerciante venha a ter um ganho de melhorar o funcionamento da sua empresa, observando sempre princípios e valores que contribuam para que ele também construa um bom alicerce.

Ninguém compra o que não precisa. Então, se você vende algo que ninguém deseja ou precisa, provavelmente terá problemas. Mas se é algo relevante para a sociedade, então o produto permanece girando, o fluxo funcionando e a empresa tem o dinheiro necessário para sua sustentação. Oferecer algo que as pessoas precisam é também uma função social. Imagine se todos os supermercados resolvessem que, de uma hora para outra, fechariam suas portas, porque o governo inventou uma lei que inviabiliza seu negócio. Bem, nesta situação hipotética, me responda: onde as pessoas iriam buscar alimentos para sua sobrevivência diária. Então os supermercados têm uma função que colabora com a sociedade, disponibilizando uma maneira prática de se obter alimentos. Quer dizer, não seria legal, hoje em dia, todo mundo sair por aí, caçando e coletando frutas na floresta, para poder se alimentar. Nossa sociedade atual não está estruturada para isso. Então, neste contexto social, o supermercado é muito relevante. Agora vamos imaginar a questão do princípio, do alicerce, da ética: se um supermercado tentar colocar um preço no produto muito alto, muito além da maioria, então poderia ter mais lucro. Porém, é bem provável que num curto espaço de tempo perdesse os clientes, deixasse de vender e de fazer girar o fluxo, porque os clientes procurariam outros comércios que vendessem mais baratos.

Mas e se todos os supermercados combinassem juntos aumentar todos os preços, para que as pessoas não tivessem uma opção de comprar mais barato, porque todos fizeram o mesmo? Bem, eticamente falando, não me parece muito justo, criar uma situação assim, que encurralasse os compradores. Aliás, isso é crime na maioria dos países. Mas mesmo que não fosse, numa situação dessas, temos 2 possibilidades: ou todas as outras pessoas da sociedade, os compradores, teriam um ganho de salário, de aumento de renda, a fim de poderem comprar esses produtos mais caros e isso geraria inflação e, no fim das contas, não mudaria em nada a realidade, porque o mercado teria mais gastos para pagar os salários de seus próprios funcionários, seus fornecedores e todos pagariam mais, gerando a inflação. Mas, no fim das contas, todos comprariam a mesma quantidade de coisas que antes. A outra situação é ninguém ganhar mais e, com o tempo, as pessoas não terem dinheiro para comprar, terem necessidades que causariam outros problemas como os de saúde, por exemplo. Além disso, só se venderia o que fosse extremamente essencial, como a comida e todo o resto não venderia mais, causando fechamento de setores do supermercado e das indústrias que fabricam esses produtos não essenciais.

Ou seja, se o princípio for apenas o ganhar dinheiro, as consequências seriam trágicas. Por outro lado, dentro da ética, o estabelecimento comercial também precisa sobreviver. Se vender muito abaixo, fora do normal, com preços que não sustentem suas atividades, poderá também deixar de existir. Então também existe a ética que garante sua própria sobrevivência, em todos os aspectos. A sobrevivência com dignidade, do negócio, do proprietário, dos funcionários etc. E todos precisam entender que se não for feito de uma maneira que todos ganhem, então o contrário é que todos perdem.

Para ser bem alicerçada, duradoura, com um pilar que mantenha a empresa firme por muito tempo, não pode por exemplo apresentar um produto modinha, destes que duram um pouco de tempo. Até poderá este produto fornecer algum dinheiro e lucro para a empresa por um tempo. Se for um dos vários produtos da empresa, poderá contribuir para um ganho extra por um tempo. Mas um produto “modinha”, sendo o único produto de uma empresa, se for a base de vendas da empresa, logo deixará de ser vendido abundantemente e, se a empresa estruturou toda sua operação para este único produto, terá problemas. Então, é bom pensar em algo que seja relevante, que traga ganhos para quem vai comprar. A médio ou longo prazo, isso é muito mais vantajoso, principalmente para a indústria.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O Pilar do marketing

 


Se traduzirmos a palavra “marketing” literalmente, significa “vendendo”. Ou seja, manter o fluxo de venda contínuo. A propaganda, que é a maneira usual de se traduzir marketing no Brasil, é apenas uma porte do que seria o marketing em si. Estabelecer e firmar o nome da empresa e do produto em si é o propósito do marketing, a fim de que o produto e a empresa se vendam por si mesmos, mantenham o fluxo de vendas funcionando.

Embora a propaganda efetiva, aquela que fala da empresa e do produto por meios de comunicação diversos seja o centro do marketing, ele se faz também quando a empresa se preocupa em manter o nível de qualidade do que faz em alta. Desta forma, a médio e longo prazo, os próprios clientes cuidarão de manter o nome da empresa e do produto/serviço conhecidos por todos. É o famoso boca-a-boca. E funciona muito bem, porque quando alguém que comprou um produto/serviço diz que está satisfeito, diz para outra pessoa que ela deveria comprar, que pode confiar, isso tem um peso muito maior do que quando o próprio vendedor diz que é bom ou que precisa comprar. Quando um amigo comprova que o produto é bom, se esse amigo precisa daquilo, então isso tem um peso muito grande, porque alguém do seu círculo de amizades, da sua confiança, indicou o produto, muito mais força tem isso do que a empresa que vende dizer que aquilo é bom.

Quando a empresa, mesmo que o produto/serviço dê problemas, tem total interesse e atitude para resolver um problema e solucionar para o seu cliente. Porque, problemas todos têm, a diferença é quem soluciona e quem deixa pra lá. Mas isso também é marketing, está tornando o nome conhecido por uma característica importante: não abandonar o cliente quando os problemas aparecem.

Marketing se faz quando a empresa se preocupa em verificar constantemente a necessidade e satisfação dos clientes e, de verdade e efetivamente, fazer algo para melhorar sempre sua forma de agir na sociedade, a fim de fazer frente a estas necessidades. Se ela apenas faz uma propaganda divulgando que está preocupada com as necessidades dos clientes, mas os ignoram quando estes apresentam suas necessidades, então seu marketing terá efeito contrário: irá divulgar a má qualidade dos serviços/produtos oferecidos pela empresa, afastando os clientes.

Todos estes fatores são regidos por princípios e éticas, quase todos encontrados na Bíblia. Mas quero chamar a atenção para um princípio ético muito importante para Deus, que seria a base do marketing, que se resume em: “cumprir o prometido”. O marketing é a divulgação dos princípios, dos valores, e também dos produtos, dos serviços que uma empresa defende e oferece. Quando a empresa promete algo e não cumpre, seu marketing é um tiro pela culatra. Terá o efeito oposto. Cumprir o que promete, o que se propõe, é essencial para que este pilar seja forte. Eu diria que são os ferros do pilar.

Quando uma empresa diz que se preocupa com o bem estar e a satisfação do seu cliente em várias propagandas mas, depois, o cliente percebe que ela só está preocupada, na verdade, em pegar seu dinheiro, rapidamente a sociedade, o conjunto de clientes percebe isso e reage negativamente. Embora não sejam empresas, propriamente ditas, este princípio pode ser claramente observado nos políticos e nos líderes religiosos que fazem promessas e não as cumprem: em como a sociedade reage. O mesmo vale para as empresas.

Aliás, eu percebi, na prática uma coisa: quando uma empresa faz propaganda muito massiva, insistente, nos meios de comunicação. Por exemplo, numa programação de TV, um determinado produto aparece a toda hora, é muito provável que seja de má qualidade. Isso porque ele não se sustenta por si só, através das outras características do marketing, então precisa apenas de propaganda. Ele vende para um determinado cliente, uma vez, que acredita na propaganda. Mas, sendo de má qualidade, aquele cliente não repete a compra, nem fala bem daquela empresa para outra pessoa. Ou seja, o produto não se promove, então a empresa precisa insistentemente gastar dinheiro, tempo e energia com muita propaganda para sempre conseguir clientes novos, em lugar de fazer com que os clientes permaneçam satisfeitos e consumindo e indicando para outros. Não é uma regra, mas um indicativo muito forte: produtos com propaganda insistente eu desconfio.

Lucas Durigon


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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Os 4 Pilares e o alicerce de uma empresa (parte 2)


E, quais são estes pilares? 

São 4 áreas fundamentais 

para qualquer empresa, 

de qualquer porte: 


1. Operacional; 

2. Comercial; 

3. Marketing; 

4. Administração.




Muitos dizem que a propaganda é a alma do negócio. Eu diria que a administração é a circulação sanguínea. Que o operacional são os músculos. Que as vendas são os membros.

Operacional é tudo aquilo que faz a empresa andar no seu dia a dia. É ela funcionando. Se for um comércio, trata-se de cuidar da aparência da loja, do bom atendimento aos clientes, da disposição dos produtos (nos mercados, tem até uma função só para isso: os repositores). Se for uma fábrica, é a linha de produção. Se for uma prestação de serviços, é a execução deste serviço, como por exemplo a manicure que faz a unha.

Comercial inclui compras e vendas. Venda nem sempre é executada por vendedores, por incrível que pareça. Está muito ligada ao marketing e, muitas vezes, é este que executa as vendas. Mas a área de vendas precisa ser tratada como algo especial, pois é ela que alimenta a empresa para continuar funcionando. Não adianta nada ter uma ótima organização operacional apenas para manter galpões e estantes cheias de produtos parados. As Vendas fazem com que o fluxo gire, o produto saia e o dinheiro entre. Mas se quem compra não colabora, não encontra bons produtos a preços bons, as vendas ficam prejudicadas.

O Marketing é o que faz a marca, a empresa, o produto ser conhecido, visto e que todos saibam que ali, naquela empresa, oferece-se tais e tais produtos e serviços. Que aquele produto atende a tal e tal necessidade das pessoas. É a comunicação para dizer qual a relevância do produto e da empresa para a sociedade. É a informação de como a empresa trabalha. Sem essa comunicação, pode acontecer de existir a empresa e ninguém saber que existe ali algo a ser oferecido.

Mas muitos esquecem da administração. Essa é a parte que eu comparo com a circulação sanguínea de um ser vivo. Que fornece o alimento e leva sustentação a todas as outras áreas. Um vendedor pode simplesmente pegar produtos e vender. O comprador, aquele que busca os produtos para o vendedor, pode fazer compras sem parar. Da mesma forma as outras áreas, como o marketing e operacional. Mas se uma boa administração não busca encontrar a melhor maneira de tudo isso funcionar, haverá morte. Administração inclui planejamento, avaliação, recolocação, propostas de mudanças. E, como a circulação sanguínea está em todas as áreas, a administração está presente em todos os outros setores. Não se pode vender indiscriminadamente, se não se garantir a qualidade dos produtos e o bom atendimento aos clientes. Mas tudo isso é interligado pela administração. E uma boa administração precisa de boas ferramentas para funcionar. Geralmente, a principal ferramenta da administração é, hoje em dia, um bom software administrativo.

Um empresário precisa atentar para todas estas áreas numa empresa, a fim de manter ela saudável e viva. Se pensar apenas em vender, por exemplo, e esquecer das outras áreas, terá problemas. Assim, tudo deve ficar em equilíbrio. E uma atenção especial à administração, que costuma ser esquecida por muitos.

Lucas Durigon


leia também os artigos que falam de cada um destes itens:
O Pilar do Marketing: https://lupasoft.blogspot.com/2020/10/o-pilar-do-marketing.html
O Pilar das Vendas: https://lupasoft.blogspot.com/2020/11/o-pilar-das-vendas.html
O Pilar Comercial: https://lupasoft.blogspot.com/2020/12/o-pilar-comercial.html
O Pilar da Administração: https://lupasoft.blogspot.com/2021/01/o-pilar-da-administracao.html

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Os 4 Pilares e o alicerce de uma empresa


 




Uma empresa, a fim de se estabilizar no mercado, precisa de 4 pilares, construídos sobre um alicerce, que venham a dar sustentação aos seus negócios e atuação na sociedade. Lembrando que a empresa é uma entidade presente na sociedade, tem, por isso mesmo, fins sociais, de atender a necessidades das pessoas inseridas na sociedade onde a empresa está estabelecida.

Primeiro, precisamos entender que existe a necessidade de um ótimo e bem fundamentado alicerce, sobre o qual se colocarão os pilares da empresa. Como cristão, eu digo que este alicerce é Deus, suas orientações e direção. Quem baseia seus negócios sobre a sabedoria de Deus, nunca cairá. Pode até ser que esse alicerce levante apenas uma casa com 1 andar, que não seja uma empresa que venha a ter muitos andares, como um grande edifício. Mas Deus diz que o importante é que ela não caia. Porque, sempre que se cai, perde-se tempo levantando-se novamente. E, claro que é importante saber se levantar novamente quando se cai, porque isso também faz parte da vida, do empreendedorismo. Porém, se o alicerce estiver bem colocado, isso não ocorrerá.

Poderíamos também chamar esse alicerce de Ética. Uma base bem fundamentada em princípios e valores sólidos e bons, que norteiam a construção dos pilares, o crescimento e fundamentação da empresa. Mas aí, voltamos à primeira opção, porque para sabermos quais sãos os bons princípios que devem nortear nossa empresa, acabaremos voltando para a orientação de Deus, contida em Sua Palavra.

Veja um exemplo: muitos podem pensar que o alicerce da empresa é ganhar dinheiro. Que seria o princípio fundamental. O capitalismo ensina isso. Mas, de acordo com a Bíblia, aquele que ama o dinheiro, terá muitos problemas. Então, se o lucro e o ganhar dinheiro for o principal alicerce, pode ser que este empresário coloque produtos ruins e de má qualidade para seus clientes, a fim de aumentar sua margem de lucro. Logo, seu marketing ruirá, porque os clientes perceberão, em algum tempo, que sua empresa não oferece algo de qualidade, e serão poucos, ou serão maus clientes.

Da mesma forma, ao tentar diminuir os custos tentando reduzir o salário dos funcionários, poderá ter mais lucro, mas isso o levará a ter funcionários insatisfeitos e, não preciso dizer onde isso chegará, porque nem precisa ser empresário para entender que funcionários mau pagos não trabalham satisfeitos e, consequentemente, não produzem o suficiente. Pode ser também que os funcionários de uma empresa ganhem bem, e estejam com isso contentes! É provável que, neste caso, você esteja com os piores profissionais da região, aqueles que não arrumam emprego em nenhum outro lugar, porque não sabem trabalhar bem. Só provável.

Não digo que o dinheiro não seja importante. Uma empresa precisa garantir sua sobrevivência de forma saudável. Precisa do lucro. O que eu digo ser problema é o lucro abusivo ou quando se busca o lucro como se fosse a única coisa que importa, que nada mais fosse importante.

Então, a ética que uns pregam pode não ser a ética de outros. Mas quando buscada na fonte correta, pode trazer muitos benefícios. A Ética é construída através do caráter do proprietários e principais colaboradores da empresa. A ética é o alicerce, que podemos chamar de “orientação de Deus”, para que os pilares a serem construídos sejam bem seguros.

Lucas Durigon



leia também a continuação deste artigo: 

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Um bom cadastro ajuda a empresa



Muitos são os usuários e empresários que, quando vão informatizar sua empresa, acreditam que a parte de cadastrar produtos, clientes e fornecedores é só mais uma obrigação chata que precisam cumprir antes de realmente utilizar um sistema de controle de informações.
Encaram a etapa do cadastro como uma-coisa-chata-e-obrigatória, da qual não se pode escapar (que se pudesse, muitos fugiriam) e que, por isso mesmo, deve ser feita o mais rápido possível e, por causa desta ideia, acaba sendo feita de qualquer forma.
E o que a maioria não sabe é que o cadastro é a base de todo o funcionamento, dali pra frente, de uma forma correta e produtiva, do sistema informatizado. É a primeira etapa de um processo de informatização e, por isso mesmo, uma das mais importantes, pois todo o restante que será feito depois dependerá desta primeira etapa feita. E, se não estiver correta ou com uma qualidade satisfatória, vai comprometer e prejudicar todos os processos que serão feitos dali pra frente.
Um cadastro de clientes ou fornecedores, por exemplo, precisa ser feito com cuidado, conferindo os dados minuciosamente, ligando para a pessoa/empresa em questão a fim de confirmar informações duvidosas, porque o que estiver escrito ali vai nortear todo o contato que se fará com aquele cliente/fornecedor dali pra frente. Imagine colocar um endereço ou telefone errado. Ou pior, anotar uma informação de restrição de crédito indevidamente para um cliente! O cuidado necessário para se fazer isso toma tempo, nesta fase do cadastro. Mas é um tempo investido que trará muitos benefícios no dia a dia da empresa.
Imagine também um cadastro de produtos. Se for feito sem qualquer padrão, sem nenhum cuidado com as informações. Alguns ignoram o código de barras, por exemplo, essencial para os processos de venda e de importação de XML da NF-e. Há muitas empresas que ainda não se atentam para isso, empresas grandes, em alguns casos, e causam problemas para si e para seus clientes e toda a cadeia produtiva. Imagine uma informação errada num cadastro de produtos, que informe, digamos, o preço de custo errado. Pode levara a análises erradas da lucratividade da empresa.
Muitos empresários, quando iniciam o processo de informatização, desejam passar por essa etapa de cadastro o mais rápido possível, para “começar logo” a utilizar o sistema em sua empresa. Um dos piores erros!
O correto seria fazer um cadastro de forma cuidadosa e, ao terminar o mesmo, passar por um processo de conferência e revisão, que até pode ser feito depois de iniciar os processos operacionais (de entrada e saída de estoque, por exemplo), mas não muito tempo depois de se ter iniciado os mesmos.
Algumas vezes, manutenções nos cadastros são necessárias. Inativar elementos já não mais usados, aglutinar cadastros duplicados de um mesmo ente, deletar cadastros fantasmas, aqueles feitos mas nunca utilizados etc.
Bons softwares que ofereçam ferramentas para estas funções são necessários, bem como saber utilizar corretamente estas funções e manter uma administração correta dos cadastros. A LUPASoft tem os softwares ideais para todas estas funções e pode fornecer para o empresário uma maneira de controlar seus cadastros, suas informações que venham a ajudar cada vez mais em seus processos administrativos e gerenciais.





leia também meu artigo: "Informatizar para melhorar"

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Educação à distância


Vantagens da tecnologia e cuidados que devemos ter
Principalmente considerando tempos difíceis como uma pandemia

Não há dúvidas que a Educação à distância (EaD), já presente no mundo há algum tempo, possibilitada pelos avanços da tecnologia, veio para trazer muitas vantagens e, ao longo deste tempo, tem se aperfeiçoado e trazido um importante complemento à educação presencial.
Em termos de tecnologia, 3 itens foram essenciais para possibilitar a popularização desta modalidade educacional:
1. O barateamento dos meios de armazenamento de informações, a fim de possibilitar que grandes quantidades de dados geradas por vídeos possam ser disponibilizadas a todos;
2. A evolução dos equipamentos de gravação de vídeo. Antigamente, para se ter uma câmera analógica, apenas profissionais da área e pessoas com muito dinheiro podiam se dar a esse luxo. Atualmente, qualquer celular do tipo Smart Phone cumpre bem essa função.
3. A evolução dos serviços de streaming (distribuição de conteúdo multimídia) e a própria velocidade da internet (os primeiros serviços de banda larga não seriam capazes de fazer isso) que alcançou níveis extremos.
Que bom que temos essa opção atualmente, mas precisamos considerar alguns pontos, antes de pensarmos que a educação à distância irá aposentar a educação presencial.
Primeiro é bom lembrarmos que processo educacional não se trata apenas de transmissão de conteúdo, apesar de ser esse um ponto importante.
A convivência social entre alunos e professor-aluno, num processo de interação social é enriquecedora, tanto mais quanto sejam os alunos de menor idade, num momento em que estão formando tantas características de sua personalidade. Não é possível, na fase da infância e adolescência, confinar pessoas em formação e impedi-las de relacionamentos pessoais diários e consistentes. Na atual conjuntura, enquanto vivemos a experiência de uma quarentena, estamos percebendo que um dos principais prejuízos para a formação das crianças é o isolamento de seu convívio social. No retorno desta fase, mais do que a falta de conteúdo, preocupa-me ver como estas pessoas em formação reagirão, depois de um tempo tão longo de confinamento, como irão retomar os relacionamentos.
Já temos o prejuízo que a tecnologia, de uma forma especial as redes sociais, impõem sobre os jovens, alienando-os em seus quartos. Não deveríamos também incentivar esse comportamento durante os tempos de aulas, que sempre foram feitas de forma pessoal.
Nem tudo pode ser substituído pela tecnologia.
A consequência natural deste processo é que a troca de ideias, o debate saudável, os questionamentos que permitem a todos esclarecer suas dúvidas, as conversas e tudo o mais fazem parte do desenvolvimento cognitivo e social de qualquer pessoa.
Por outro lado, a tecnologia permite vencer barreiras, distâncias, circunstâncias de impedimento e levar o conhecimento e alguma interação em situações onde e quando isso seria impossível. Quer dizer, o que seria da educação nesta quarentena mundial, durante a pandemia do COVID-19 em 2020? Se não fosse a educação à distância, nestas circunstâncias, teríamos um ano letivo na educação das crianças perdido. Ainda que não seja tão eficaz quanto a presença física dos alunos junto aos professores, essa tecnologia está permitindo fazer alguma coisa.
Rever uma aula gravada mais de 1 vez, ter gerenciamento auxiliado por software de computador para as tarefas a serem executadas, permitir que pessoas, cada uma em sua casa, possam participar juntas, ao mesmo tempo, de aulas dadas por um professor que também pode estar em sua casa, são boas vantagens deste sistema.
Mas é claro que, em se tratando de educação básica, a aula presencial é insuperável.
Porém, para outros tipos de cursos, como treinamentos de funcionários, pequenos cursos de matérias específicas, cursos empresariais, especializações de nível superior e tantas outras modalidades, quando a interação nunca foi, mesmo, a parte mais importante (afinal de contas, quem tem aquela relação de amizade com o professor da faculdade, não é?), para tudo isso a educação à distância tem trazido benefícios sem fim.
Então, não há dúvidas que a EaD é fantástica e serve a muitos propósitos. Mas esta pandemia antecipou em muitos anos a resposta a uma dúvida de alguns tempos: se a EaD poderia substituir totalmente as aulas do ensino fundamental e médio. E a resposta é muito clara: não pode. Como complemento e reforço, será, sem dúvida, muito útil e, neste sentido, também antecipou em anos a qualidade de ensino das escolas públicas e particulares. Mas não tem o conjunto de características que constroem a educação.



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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Digitação X Digitalização


Muitas pessoas confundem os termos acima pela semelhança que têm na escrita. Ambos os termos são usados na informática. Mas são coisas diferentes.
Digitação é o simples ato de digitar, utilizando o teclado, um texto ou comandos no computador. Como este texto que estou digitando agora, no teclado, letra por letra, até completar todo o texto. Pode ser um teclado físico ou virtual, como aqueles que aparecem na tela dos celulares, mas quando se acionam ou apertam teclas num teclado, estamos fazendo digitação.
Já digitalização é quando tornamos digital algo que era analógico. Digitalizar é um processo usado em muitas situações. O mais comum é digitalizar uma imagem, por exemplo, ao colocar a mesma num escaner, que é um aparelho que faz digitalização através da leitura da imagem pela luz. O escaner lê uma imagem ou texto em papel (que é algo analógico) e transforma isso em algo que pode ser armazenado no computador, num formato próprio para armazenamento no computador, tornando-o, então, digital. Ou seja, passou por um processo de digitalização.
Hoje em dia, há a digitalização em 3D. Ou seja, ao invés de capturar para dentro do computador a imagem de uma foto em papel, por exemplo, pode-se digitalizar um objeto ou mesmo uma pessoa em 3D (3 dimensões: altura, largura e profundidade). Para que as modernas impressoras 3D (uma das grandes novidades da tecnologia dos últimos tempos) possa copiar um objeto já existente, ao invés de criar um do zero, será necessário antes fazer a digitalização do objeto já existente com um scaner 3D, capaz de ler o objeto (um enfeite de casa por exemplo), transferindo as informações das cores, medidas (altura, largura, profundidade), brilho etc para o computador, a fim de que este possa, depois disso, utilizar esta mesma informação para imprimir, numa impressora 3D, uma cópia do objeto em si.
Quando um celular tira uma foto de alguém, já o faz no formato digital, ou seja, armazenado em forma de bits e bytes, no computador. Antes, quando a foto era nas máquinas fotográficas que utilizavam filmes, ou seja, não eram formatos digitais (bits e bytes no computador), que precisavam depois serem revelados para poderem ser visualizados, aquele era um processo analógico. Os discos de vinil e as fitas K7 eram analógicos, pois armazenavam as músicas de forma analógica. Quando se passou para o CD ou internet (MP3, por exemplo), as músicas passaram a ser digitais. Ela pode ser criada do zero de forma digital, como nas atuais câmeras dos celulares ou mesmo câmeras digitais, então o formato original já é digital. Porém, quando eu tenho a imagem ou música (dois exemplos) em formato analógico e preciso converter isso para o digital, esse processo é chamado de “digitalização”.
Digamos que, com relação ao texto, o que era escrito na antiga máquina de escrever, ou algo que esteja impresso no papel (sem ter a versão original do computador disponível), está em formato analógico. Quando eu uso um escaner e transfiro essa informação para o computador, então eu estou digitalizando o texto. Neste caso em específico, preciso utilizar um programa de OCR (Optical Character Recognizing) que lê os caracteres impressos e consegue reconhecer cada caracter pelo seu formato, exatamente como nós, seres humanos fazemos. Hoje em dia, este tipo de tecnologia é usada no trânsito, por exemplo, a fim de ler placas de veículos e reconhecer se tem alguma irregularidade automaticamente, ou para emitir multas.
Espero ter ajudado pra esclarecer bem a diferença.




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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Padronização X Variedade


Houve um tempo na informática que os softwares, sistemas operacionais e aplicativos eram dominados por poucos produtores. O Windows, embora na época houvesse mais uma meia dúzia de Sistemas Operacionais, reinava soberano no uso de PC para usuários finais. Grandes empresas usavam o Unix (hoje usam seu filho predileto, o Linux). Esse pouco número de produtores, embora cause um efeito colateral amargo, que seja o domínio de um fabricante, que acaba não tendo concorrentes e gerando um monopólio comercial no mercado, tem também, no campo tecnológico, suas vantagens: criar padrões talvez seja a principal delas. Nos antigos tempos, quando só havia um sistema, criou-se por exemplo Ctrl+C / Ctrl+V que hoje, todos sabem o que é. Imagina se, no início, houvesse dezenas de empresas e cada uma inventasse um jeito de fazer isso, teríamos hoje umas 2 dúzias de maneiras diferentes de mandar conteúdos de um pra outro lugar. A falta de padronização não ajudaria em nada o processo de popularização e aprendizado, a fim de gerar situações que hoje, todos conhecem.
A padronização, então, embora favoreça o domínio comercial de uma empresa que gerou o padrão, tem também a vantagem de tornar a tecnologia popular. Todo mundo sabendo fazer as coisas do mesmo jeito. Foi isso que, no início, permitiu a popularização da informática e da tecnologia. Sem a padronização no início, pode ser que nem tivéssemos chegado ao nível que estamos hoje.
Junto com a variedade de empresas, ao lançar novas tecnologias, aparecem também as muitas opções de como usar uma nova tecnologia. Com isso, ao aprender, por exemplo, em como assistir uma aula virtual, não ajudará muito se, na próxima vez que for assistir uma aula virtual, utilizar uma plataforma diferente da primeira e a forma de uso para assistir essa aula for diferente. Você terá de aprender tudo de novo e não poderá ser beneficiado tanto do aprendizado anterior. Algumas coisas sempre ficam, claro. Mas com cada empresa querendo criar suas próprias formas de fazer as coisas, a dificuldade em se aprender são maiores.
Já se dizia que um padrão é tão bom que cada um quer ter o seu!
O bom, nisto tudo, seria as outras empresas, que criam tecnologias parecidas poderem fazer as coisas parecidas com as primeiras, terem formas de uso que não se diferenciem tanto assim para os usuários finais. Mas acredito que isso será difícil. O mais provável é que aconteça com os aplicativos o mesmo que aconteceu com as músicas.
Assim como a internet possibilitou muitos mais artistas apresentarem seus trabalhos, poderem colocar sua música para o público, esse público tornou-se muito pulverizado, distribuído, diluído. Muitos músicos podem divulgar seu trabalho, mas não tem como este mesmo número de músicos ter fama no país inteiro, serem cantores como os antigos sucessos, como Roberto Carlos, Cazuza, Engenheiros do Havaí e outros. Embora, naquela época, as chances para todos fossem menores e muitos talentos ficassem escondidos, aqueles que conseguiam o sucesso, o faziam numa amplitude e alcance muito maior.
O mesmo ocorreu com o processo da distribuição de empreendedores no Brasil nos micro e pequenos empresários. Temos hoje até o MEI (Microempreendedor individual), onde uma pessoa sozinha é capaz de ter uma empresa: algo impensável algumas décadas atrás.
Esse processo das empresas trouxe algumas vantagens: muitos podem ter a chance de empreender, serem donos de seus negócios, produzirem etc. Mas, proporcionalmente, terão um número menor de clientes, atenderão um nicho mais específico e uma região menor. Também não terão os lucros milionários dos mega empresários de outrora. O sonho de muitos empresários, ao abrirem uma empresa, já foi ficar rico. Mas hoje é diferente. Empresário é o pipoqueiro e a costureira que trabalham sozinhos. Os funcionários de microempresas também não recebem os salários e benefícios das grande empresas, embora tenham mais facilidade de conseguir seus empregos, mais perto de sua vizinhança do que antigamente, mais fáceis de alcançar do que as vagas difíceis nas mega empresas.
Da mesma forma, no mercado de software, hoje em dia temos muitas opções para cada função ou utilidade que existe para atender a cada necessidade dos usuários. E, da mesma maneira que nos outros exemplos, não há muita padronização nas novas tecnologias que vão surgindo. Mesmo para tarefas parecidas, alguns softwares realizam as tarefas de maneiras diferentes.
Ainda bem que as funcionalidades básicas da informática tiveram tempo de serem padronizadas e popularizadas. Hoje muitos a conhecem. Quem não conhece, pode aprender de forma relativamente fácil. A sugestão é que as pessoas invistam tempo e aprendam bem e de forma consistente as funcionalidades, opções e ferramentas básicas da informática, da tecnologia.
Porém, após bem aprender o básico, que hoje em dia é usado em praticamente tudo, de música e TV a casas totalmente inteligentes, de controle administrativo a entretenimento, em tudo a tecnologia está presente. Após bem entender o básico, minha outra sugestão é de que se busque o necessário para atender sua necessidade e se aprenda, de forma específica, a ferramenta que precisa utilizar.
Aos poucos, a padronização massiva vai desaparecer para as novas tecnologias. O que pode ajudar é entender bem a raiz de tudo. Isso vai ajudar bastante no aprendizado de toda nova tecnologia. Isso só se faz com bons treinamentos no que é básico em tecnologia.




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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Algoritmos nas Empresas



Os algoritmos, como já falamos, são aqueles pequenos pedaços que compõem o software, contendo a lógica e a sequência de comandos que uma máquina deve obedecer para executar suas tarefas. Dependendo da qualidade do algoritmo, os resultados podem ser melhores ou piores. Eles estão atualmente presentes em tudo, porque estamos cercados de ferramentas tecnológicas, que participam do nosso cotidiano.
Mas é bom lembrar que os algoritmos, os softwares e os computadores só iniciaram suas “vidas” com o uso nas empresas, pela contabilidade, através de planilhas eletrônicas capazes de calcular totais e substituir as antigas folhas colunadas dos contadores e tornar este trabalho bem menos maçante. Aquele foi o início que possibilitou a este equipamento ser popularizado no início de sua existência.
Nos softwares presentes hoje em dia nas empresas as partes mais comuns são os cadastros. Parece simples. Mas, mesmo aqui, um bom algoritmo pode fazer a diferença. Conferências e verificações que facilitem ao usuário não cadastrar “sem querer” um mesmo cliente 2 vezes, facilidades para gerar ou conferir a digitação de um código de barras e outras carcterísticas podem fazer a diferença mesmo num simples cadastro.
Durante outros processos, como a emissão de uma Nota Fiscal Eletrônica, o sistema pode simplesmente oferecer um ambiente de digitação, onde o usuário é responsável por toda informação fornecida e sua integridade ou pode haver um sistema com algoritmos que ajudem o usuário a verificar possíveis erros ou irregularidades durante o processo de emissão de uma Nota, ou mesmo apenas facilitar o procedimento, oferecendo métodos simples de envio desta mesma NF-e ao cliente.
Nestes pontos é que o algoritmo faz a diferença. Imagina se para fazer um pedido de venda, o atendente precisasse digitar e clicar muitas partes da tela, talvez desnecessárias e sem sentido, tornando a sequência de atos para se emitir um pedido uma verdadeira odisseia. Numa parte crucial do sistema como essa, responsável pelo atendimento ao cliente final, é necessário que o processo seja prático e rápido.
Um bom algoritmo, presente num software empresarial pode ser a diferença entre tornar realmente este software em uma ferramenta gerencial de valor ou apenas ter um “programinha” que vai ajudar a manter a lista de clientes ou produtos.
Ferramentas de gerenciamento dos cadastros são essenciais para quem possui cadastros com 1000, 2000, 5000 ou 20 mil itens. Imagine gerenciar tudo isso sem as devidas ferramentas próprias que permitam manter este cadastro, esses registros de forma organizada e relevante.
É nessas horas, mediante esta qualidade do algoritmo (e outros itens, como o suporte prestado pela empresa de informática, o treinamento e as contínuas melhorias no sistema, por exemplo), que fazem a diferença entre aqueles software que se conseguem gratuitos na internet e outros que custam milhões. Dentro desta ampla faixa, com certeza há softwares de qualidade e por um custo benefício atrativo para possibilitar à empresa usar uma verdadeira ferramenta gerencial na sua administração.
As grandes empresas já sabem o valor de uma boa ferramenta de CRM ou ERP. As pequenas empresas podem também ter isso à disposição, se escolherem o software que contém o algoritmo correto e mais útil, dentro das suas necessidades.
Se o que a empresa busca é apenas uma tela para informar ao consumidor final o valor total da compra, eu diria que basta ter uma boa calculadora na mesa, não precisa investir em sistema de informática (leia o artigo “Calculadora de Luxo”). Mas se o empresário quer realmente uma ferramenta que lhe ajude a verificar a saúde administrativa, financeira e operacional da sua empresa, então um software que saiba fazer isso é essencial. Não é qualquer telinha de digitação de NF-e que vai resolver, mas precisa ter um bom algoritmo.




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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Os Algoritmos, Sociedade e Cada um de nós



Encerrando o assunto dos algoritmos e falando um pouco mais agora sobre o aspecto social deles, dentro deste ponto de vista social, quando um grupo de pessoas começa a pensar, fortemente, que seu modo de pensar é unânime, pode se animar a defender seu ponto de vista cada vez mais ferrenhamente e, com o passar do tempo, aumentar seu grau de intolerância para os pontos de vista diferentes dos seus. Afinal, de acordo com as redes sociais, “todos” pensam muito parecido com você, todos gostam das mesmas coisas que você, todos “concordam” com você! O fato é que as redes sociais, levadas pelos algoritmos, só mostram os assuntos relacionados àqueles que eu tenho interesse. É como uma pessoa que só frequenta um tipo de grupo, que não se envolve com ninguém mais, que “bloqueia” todos que pensam diferente de si, que vivem fechadas em seu mundo. Com o tempo, o facebook promove isso. E o perigo é essas pessoas não perceberem que essa seleção é artificial, feita por um algoritmo, e que isso não significa que o que ela pensa se tornou unanimidade, apenas essa sensação vem do fato que a rede social deseja promover sua própria audiência, e mostra tudo o que é do interesse da pessoa.
Com o passar do tempo, isso pode tornar a pessoa fechada a novas experiências, a novos conhecimentos.
A TV também fez isso. Mas de forma massiva. Os programas de televisão foram perdendo, aos poucos, ao longo dos anos, a qualidade, porque a audiência é maior nos programas mais popularescos (para não dizer idiotas), porque a grande massa populacional não se preocupa em privilegiar os programas culturais e de caráter realmente informativo. Assistem o que diverte, o que é descontraído, o que está mais fácil, ao alcance da mão. Assim, ao longo do tempo, para manter a audiência, as emissoras de TV investiram mais naquilo que gerava mais audiência. Claro que, neste caso, isso depende também da educação e nível de instrução geral de um povo. Mas a TV emite seu sinal para uma cidade, região ou país. E todo aquele país assiste à mesma programação, mesmo que alguns ali não gostem, vale a maioria.
A tecnologia e os algoritmos das redes sociais fez isso de forma individual. Agora cada indivíduo tem sua programação dirigida pelos algoritmos, a fim de privilegiar seus próprios interesses. Veja a Netflix e outros serviços de transmissão por streaming por exemplo: também têm seus algoritmos, que permitem ao usuário ver aqueles menus de “sua preferência”, do tipo “porque você assistiu isso ou aquilo, quero te sugerir estes outros títulos”. E, às vezes, fica chato, quando você acaba indo no mais fácil, à mão, e não assistindo outros tipos de filmes, parece que só existem aqueles tipos disponíveis. Mas não é.
Ao fazer isso de forma individual, pode haver esse perigo, de fazer as pessoas pensarem que todos ao redor do seu mundo pensam igual a ela. Mas o fato é que o algoritmo, direcionado, dá essa impressão.
Eu acho que esses algoritmos deveriam deixar um “dia livre”, ou seja, pararem de funcionar um dia por semana ou por mês, sei lá, deixando aparecer na sua área da rede social tudo o que é postado pelos seus amigos (que estão na sua rede de amigos), para que você pudesse escolher também outros assuntos para curtir, pouco diferentes daqueles que se tornaram hábito para você, e ver que há coisas diferentes acontecendo por aí.
O mais importante de tudo é que cada um de nós pense nisso de forma consciente e não se deixe enganar pelos direcionamentos do algoritmos. Não se deixe levar, fazendo pensar que aquilo é tudo o que existe no mundo. Uma pessoa que pense assim, levada ao extremo, pode começar a se fechar em seu mundo. Daí está o lado ruim dos maravilhosos algoritmos, que tanto têm contribuído para a melhora da sociedade, de uma forma geral.




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segunda-feira, 16 de março de 2020

Os Algoritmos e a Sociedade



Continuando o assunto sobre os algoritmos presentes nas redes sociais e sites de pesquisa, o que possibilitou realizar essa conexão entre sua pesquisa e os anunciantes foram os algoritmos: pequenos softwares presentes internamente nas redes sociais que fazem isso. O mesmo para o GPS: o que possibilita traçar uma rota de um ponto de origem a um destino e dizer qual o melhor caminho, o mais curto ou mais rápido (considerando inclusive o trânsito do momento), ou permitir ao Uber buscar o motorista mais próximo do interessado no transporte etc etc e tornar todos esses aplicativos e funcionalidades úteis são os algoritmos. São criados por programadores, como eu. Estão presentes na sua vida, transformando a sociedade e você nem os vê trabalhando. E muito menos veem os seus criadores: os programadores.
Mas como eu disse, toda tecnologia, em si, embora não seja boa ou má, do ponto de vista moral, são usadas por humanos, seres morais, que podem dar uso bom ou mau para seus fins. A tecnologia só pode ser definida do ponto de vista técnico como boa ou má. Neste aspecto, os algoritmos dos exemplos acima são ótimos. São tecnologias maravilhosas. Quem trabalha na área sente-se extasiado em ver o que um algoritmo é capaz de fazer, tecnicamente falando, entender suas engrenagens internas e perceber como isso pode realmente mudar a sociedade, na prática e, de preferência, para melhor!
Mas do ponto de vista moral, um algoritmo destes da rede social pode ser usado, por exemplo, para induzir pessoas a um comportamento, para influenciar pensamentos dos menos atentos, para direcionar resultados de eleições etc etc etc.
E, neste aspecto, volto à frase inicial da primeira parte deste artigo, dizendo que o facebook está ficando chato! Porque além do algoritmo selecionar os anúncios comerciais do meu interesse (baseado nas pesquisas que eu faço), ele seleciona também os assuntos do meu interesse, baseado nas curtidas, compartilhamentos e visualizações que faço. Ou seja, se eu costumo curtir e visualizar assuntos referentes a “artes plásticas”, por exemplo, então, com o tempo, irá mostrar para mim postagens, comentários e pessoas que curtem os mesmos assuntos. Mostram os outros, também, claro, mas concentra-se nesses, que são assuntos correlatos ao meu interesse.
E isso vai se aperfeiçoando com o tempo, fazendo com que o assunto mostrado seja, cada vez mais parecido com o meu interesse, ou pelo menos o interesse que eu demonstro nas curtidas e compartilhamentos. As pessoas que têm o hábito de curtir todos (não apenas aqueles que ela realmente gostou), não percebe muito esta seleção feita pelo algoritmo, pois, afinal, ela curte tudo! Mas aqueles que só curtem o que realmente gostam começam a percebem que na sua rede social aparecem mais assuntos relacionados ao seu gosto, ao seu interesse. Dentro de algum tempo, a impressão que dá é que aquele assunto é o que todo mundo fala, que ninguém mais pensa em outra coisa, a não ser nas mesmas coisas que você. E isso fica chato.
E fica perigoso também.



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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

OS ALGORITMOS



O algoritmo do facebook está ficando chato! Calma, eu explico.
Não há mais dúvidas que a tecnologia da informação revolucionou o mundo nos últimos 20 ou 30 anos. Se a tecnologia de uma forma geral (a energia elétrica, lâmpada elétrica, máquina a vapor e depois elétrica, automóvel, antibióticos, linha de produção, tratamento de água e esgoto etc.) trouxeram avanços à sociedade nos últimos 100 anos, quando tudo o que temos atualmente no nosso dia a dia começou a literalmente explodir, então a tecnologia da informação, uma área mais específica da tecnologia, mega explodiu nas últimas 3 décadas.
Desde a invenção do computador e do microchip, a tecnologia não deu mais passos, deu verdadeiros saltos ou voos em direção ao futuro. Os filmes de antigamente pensavam em carros voadores e alguns nas ligações telefônicas por vídeo. Os carros ainda não voam, mas ninguém, no passado, imaginou a internet e toda a revolução que ela traria na transmissão da informação, nas possibilidades de interatividade etc. Impressoras 3D idem, ninguém imaginou assim, desta forma. GPS ao alcance de qualquer cidadão, nem pensar. Isso era, nos filmes de antigamente, algo somente restrito a militares e milionários. E hoje temos GPS no celular, para chegar a qualquer lugar do planeta!
Enfim, não há de se duvidar que a tecnologia explodiu em todas as direções e que a parte específica da informática tem um capítulo especial nesta história.
Mas ainda dentro deste capítulo, não podemos esquecer que o que torna possível as máquinas realizarem suas funções são os softwares, os aplicativos, os programas de computador, que são formados por conjuntos de algoritmos que fazem os equipamentos “pensarem”. São os algoritmos que dizem para fazer isso ou aquilo, desta ou daquela forma. Um algoritmo pode ser bom ou ruim no aspecto técnico, no sentido de funcionar bem ou não para o propósito o qual foi desenvolvido, ou criado. Em si, um algoritmo não pode ser classificado como bom ou ruim do ponto de vista ético ou moral.
Porém, quem faz uso do algoritmo que controla as máquinas são os humanos! E humanos, estes sim podem ser bons ou maus do ponto de vista moral ou ético. Assim como a bomba atômica foi uma revolução tecnológica construída tendo por base teorias físicas de pessoas como Albert Einstein, que não tinha intenção nenhuma de matar pessoas com suas descobertas, mas assim ocorreu, porque pessoas más fizeram uso de seus conhecimentos. Da mesma forma, se mau usadas, as tecnologias podem trazer grandes malefícios à sociedade.
Pode parecer piegas, mas quando me formei no curso de Processamento de Dados, o qual me ensinou a criar softwares, algoritmos, toda nossa turma fez um juramento de usar o seu conhecimento apenas para o bem da sociedade, para coisas boas, pois esta é a função de cada ser humano que tem uma habilidade: usá-la para o bem de todos. Mas, hoje em dia, parece que a única função do conhecimento adquirido é ganhar dinheiro e dominar sobre os outros (pra poder ganhar dinheiro).
Talvez há 25 anos atrás (quando me formei), ninguém imaginasse como um programa de computador poderia ser algo bom ou ruim, permitir fazer o bem ou o mal. Como um simples cadastro de clientes ou de produtos poderia ser um “perigo” para a sociedade. Poucos pensavam nisso há 25 anos atrás, quando a revolução apenas começava, a internet engatinhava e a tecnologia da informação era acessível a poucos. Ainda não existiam os smart phones, nem GPS. Quando se falava de software, pensavam-se nos programas de cadastro.
Mas a história evoluiu e mudou. Muito. Um algoritmo é uma lógica em si, parte de um programa de computador maior que permite, por exemplo, fazer com que as redes sociais possam, através de informações colhidas do usuário, selecionar os assuntos que aparecem para o perfil daquele usuário segundo o seu interesse, demonstrado em suas pesquisas e consultas.
Por exemplo, se você consulta no Google algo sobre “como emagrecer”, logo seu facebook irá mostrar, repetidamente, propagandas de remédios para emagrecimento. Essas empresas que aparecem na propaganda pagaram ao facebook para fazer propaganda segundo o interesse do cliente. Assim, elas não aparecem para todo mundo. Imagina que loucura, se todo tipo de propaganda, de todo tipo de assunto, aparecesse para qualquer e todo tipo de pessoa. Sua rede social ficaria entupida de todo tipo de propaganda, mesmo que não tivesse nada a ver com seu interesse. E você ignoraria tudo. Mas a inteligência do algoritmo percebe, através da consulta que você fez no Google, que há um interesse de sua parte no assunto “emagrecimento” e esse mesmo algoritmo pega essa informação e consegue selecionar, entre os anunciantes, que pagam para o facebook e outras redes sociais fazerem isso (de onde vem a renda deles), aqueles que anunciam produtos relacionados ao seu interesse. E te mostram isso. Por esse motivo, depois de você fazer uma pesquisa na internet, sua rede social fica cheia deste assunto.




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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Uber e as Novas Tecnologias


Alguém já parou pra pensar por que o Uber, 99, iFood e outros serviços que substituem o jeito tradicional de prestar serviços de transporte e entrega deram tão certo? Dentre tantos fatores que fazem com que um novo empreendimento como os dos exemplos acima deem certo, será que existe um que seja o central, o fator chave que leva o empreendimento ao sucesso?
Vou pegar especificamente o exemplo do uber, que é uma empresa que centraliza prestadores de serviço de transporte, disponibilizando-os para prestar o serviço de onde estiverem para quem precisa de um serviço destes no momento em que chama o carro.
Isso tudo é feito mediante um software de computador, que as pessoas usam nos celulares, um aplicativo (app) que disponibiliza este ponto de contato entre o prestador e o cliente, passando pela facilidade da geolocalização (que foi outro serviço na área de tecnologia, um avanço sem igual, popularizado alguns poucos anos atrás, que encontra muitas utilidades práticas, dentre elas a prestação de serviços de transporte).
Muitos motoristas de uber dão entrevistas, dizendo que têm viagens disponíveis o dia todo, que precisam escolher parar e desligar o aplicativo, porque os pedidos de viagens não param. Por outro lado, se você passar em um ponto de táxi de bairro de sua cidade, provavelmente encontrará motoristas que ficam muito tempo parados, alguns horas a fio, esperando por um cliente! A situação é um pouco melhor em rodoviárias, mesmo assim não como no uber.
Um dos motivos disso é o preço do uber, muito mais em conta do que o táxi tradicional. Este é, ao mesmo tempo, um motivo para o maior movimento e algo que também é consequência das facilidades que a informática traz, que já vou citar.
O que há diferente entre estes dois tipos de prestar serviço?
O táxi tradicional fica parado num ponto fixo da cidade, esperando alguém que vá até ele pedindo o transporte, ou alguém que ligue para ele, pedindo para ir buscar neste ou naquele lugar, muitas vezes longe de onde ele está, o que gerará mais tempo e custo no transporte. E, por causa do custo e destas dificuldades, muitos clientes já não gostam de usar táxi há muito tempo, muito antes do uber.
Mas vamos ver algumas características que a informática propiciou ao uber, na hora de prestar serviço ao cliente. Ou melhor, algumas características que os programadores que idealizaram o uber colocaram nele:
1. A geolocalização é um recurso que permite saber onde está o cliente e onde está o transporte. Assim, o software busca, usando este recurso, o prestador de serviço que está mais perto do cliente que precisa ser transportado. Não precisa nem dizer que isto facilita os 2 lados, pois o custo e o tempo da viagem ficam menores, o cliente paga menos, o prestador de serviço tem condições de andar mais tempo com passageiro, sem andar vazio, como no outro tipo de serviço.
2. O serviço permite o cadastramento de ambos e facilita para um e para outro na hora de se reconhecerem, gerando segurança e facilitando a interatividade. Alguns dirão que isto não é verdade por causa dos casos de roubos e outras violências realizadas neste tipo de serviço, tanto por parte de falsos motoristas quanto por bandidos disfarçados de “clientes”. Mas isso já acontecia no sistema tradicional de táxis. O que acontece atualmente, de ocorrerem mais casos com o uber, é simplesmente porque este serviço está sendo muito mais usado que o táxi tradicional. Está inclusive substituindo em parte o transporte coletivo. Além disso, o sistema de informática integrado no aplicativo permite um aperfeiçoamento contínuo. Poderão ser colocadas novas formas para garantir a segurança de ambos (passageiro e motorista), o que não era possível antes. O próprio sistema informatizado permite esta melhoria e evolução.
3. O preço, como já foi dito, fica muito mais em conta, por causa do gerenciamento do software, não apenas com relação ao local físico que facilita encontrar o passageiro e o motorista. Isso facilita outra coisa. No sistema tradicional, se eu sou um passageiro e preciso de um táxi, ou preciso estar perto de um ponto destes ou ter o telefone de um ponto ou de um serviço centralizador. Mesmo assim, para ter toda a cidade, vou ainda precisar ter muitos telefones e, mesmo assim, o transporte ainda pode estar longe. O motorista, por sua vez, fica longos tempos parado, esperando alguém que busque seus serviços. No sistema informatizado, quem busca o cliente e o prestador é o software. O prestador diz que está disponível em tais horários, o sistema o localiza geograficamente. O cliente diz que precisa de um transporte. O sistema de computador faz as checagens e informa os motoristas disponíveis e o cliente escolhe o seu. Tudo em alguns segundos. Imagine você, ligar para um ponto de táxi e ser informado que os motoristas daquele ponto já não trabalham depois das 20:00 e você está às 22:00 precisando de transporte. No aplicativo, o software escolhe quem está disponível no horário que você precisa, no local que você precisa e não se perde tempo, falando com alguém só para ouvir que não poderá prestar o serviço ou esperando o telefone atender.
Tudo isso (e mais) são possibilidades trazidas por um sistema inteligente, operacionalizado por um software, que consegue interagir necessidades (do passageiro) com disponibilidades (do motorista), fazendo com que sempre a melhor opção apareça para quem precisa do serviço. Sem um software, nada disso seria possível.
Agora, este exemplo de facilidades oferecidas por um software nesta questão de transporte estão também disponíveis em outras áreas, como empresas, administração, escolas, lazer etc. Sabendo utilizar da forma correta as possibilidades, há muito que pode ser feito. E esta revolução, das últimas décadas, tem sido comandada pelos softwares. É a tecnologia trazendo benefícios práticos para o nosso dia a dia.


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Treinamento é Essencial


Com o perdão do trocadilho, que me perdoem os ignorantes, mas aprender direito a usar uma ferramenta na área de informática é essencial. Antigamente, antes dos sistemas de padrão gráfico, quando usar o computador dependia de comandos escritos no prompt, muitos nem sequer tentavam utilizar um computador (naquela época, nem se falava em smartphone, tablet, internet etc.) pela dificuldade que era.
Aos poucos, os sistemas foram avançando e tornando-se mais fáceis e intuitivos. As pessoas começaram a conseguir utilizar a tecnologia mais facilmente, muitas vezes sem sequer precisar de treinamento ou qualquer tipo de aula. Isso foi, sem dúvida, uma grande vantagem e um avanço. Os sistemas gráficos, a internet, os telefones movidos a toque de dedos foram avanços que causaram saltos, em cada novidade lançada, no número de pessoas que utilizam os sistemas.
Mas, aos poucos, essas facilidades causaram também efeitos colaterais. Se por um lado, mais pessoas utilizam as diversas ferramentas disponíveis no setor de tecnologia, também é verdade que mais pessoas, hoje em dia, utilizam estes sistemas de forma muito básica, muito elementar. É grande o número de pessoas que sabe utilizar numa rede social, mas não tem noção de como montar uma planilha de custos.
Parece que as pessoas utilizam as ferramentas mais fáceis e param por ali. Não se preocupam em tornar esses usos como um ponto de partida para aprender funções e ferramentas mais avançadas. E, dessa forma, criam um padrão de uso onde, em muitos casos, qualquer software ou ferramenta que necessite de um pouco mais de dedicação para aprender é deixado de lado antes de se aprender a utilizar.
Quando falamos, por exemplo, de ferramentas administrativas ou de produção que são usadas numa empresa, a necessidade de um treinamento completo e sistematizado não pode ser substituído por apenas uma mania de “fuçar” no sistema para aprender. A utilização correta e produtiva de um sistema é tão importante quanto o “saber usar”. Apenas saber usar, em se tratando de ferramentas mais avançadas, não é satisfatório. Você pode saber usar da forma errada e causar problemas com a utilização errada de uma ferramenta.
Não tem outra saída. O treinamento é essencial e precisa ser feito de forma contínua, por pessoas especializadas, que sejam capazes de dominar a ferramenta em questão e transmitir a ideia para terceiros de forma clara e compreensível.
Não abra mão de um bom treinamento. Ele é imprescindível.





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