sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Visão geral sobre ferramentas para a microempresa | Market Place | Dropshipping | Loja Virtual | Software Administrativo | Rede Sociais

 




Com a popularização dos meios de vendas e marketing na internet, cada vez mais ferramentas ficam disponíveis para uso das empresas, para melhorar sua exibição e resultados perante os clientes. Existem muitas opções e nem sempre os empresários entendem a diferença entre as opções para escolher o que é mais útil no seu caso.

Muitos confundem site com rede social, market place com dropshiping, software administrativo com marketing digital e não entendem quando devem escolher esta ou aquela opção.

O pior, quando se deparam com uma opção de um curso na internet ou algo que lhes diga que devem fazer isto ou aquilo, geralmente apresentado por alguém especialista no assunto que está oferecendo, então, sem conhecer as outras opções, e por achar aquela opção oferecida bem atraente, geralmente segue-se aquela opção, pensando que trará um resultado mágico e esquecendo que a resposta é o resultado de um conjunto de opções bem escolhidas.


Por exemplo, já cheguei a ouvir de certo lojista que ele decidiu que não ia fazer um site e sim colocar anúncios numa rede social. Mas a questão é que não era uma questão de um OU outro. No caso deste lojista, ele precisava dos 2. Mas a falta de entender o papel de cada ferramenta, faz muitos empresários pensarem que precisam escolher entre um ou outro meio.

Pior ainda quando confundem meios com propósitos diferentes. Certa vez eu estava oferecendo um software administrativo para um empresário e ele me respondeu que não queria, porque estava fazendo um curso de marketing digital, misturando alhos com bugalhos. Ele não tinha a mínima noção das diferenças entre as duas ferramentas e recusou uma por estar usando a outra, sem saber que as duas têm propósitos diferentes e que ambas são úteis e necessárias para a empresa. Mas, sem entender o propósito de ambas, não soube escolher.


Queria neste artigo apresentar um resumo das principais opções, explicando um pouco sobre os objetivos e finalidades de cada uma e ajudar a entender as diferenças e semelhanças para que você, empresário, possa escolher a estratégia e a ferramenta correta e saber o que você deveria usar dos recursos possíveis na internet.


Primeiramente, quero te convidar a ler os artigos referentes aos 4 pilares e um alicerce de uma empresa, porque é disso que tem a ver estas ferramentas. Os 4 pilares são:

1. Operacional;

2. Comercial;

3. Marketing;

4. Administrativo.


Temos muitas ferramentas na informática disponíveis e acessíveis hoje para que uma microempresa possa realizar suas vendas, divulgar seu produto profissionalmente e disponibilizar seus produtos e serviços às pessoas corretas, que poderão comprar dele. Isso, algum tempo atrás, só era possível às grandes empresas.

O problema hoje em dia é que muitos microempresários não sabem usar estas ferramentas, não sabem o que fazer com elas, nem como fazer. Então, espero que estes esclarecimentos ajudem.


Então, vamos lá …


Primeiro, vamos falar de Market Places, dropshiping e loja virtual.

Para entender estes de uma forma resumida, primeiro precisamos deixar bem claro que, nestes casos, estamos falando de ferramentas de vendas, do pilar comercial de uma empresa. Estas 3 ferramentas estão disponíveis para seu uso no sentido de facilitar o processo de vender produtos.

Não é marketing, nem administração. Então, é importante lembrar que, no caso destas 3 ferramentas, não serão usadas para fazer marketing ou apresentar sua empresa/produto/serviço aos clientes.

Estas ferramentas proporcionam um lugar na internet onde vender produtos, colocando-o em uma espécie de “vitrine virtual”, com as informações dele, tem como oferecer várias formas de pagamento e finalizar uma venda, a fim de fazer com que o produto esteja pronto para ser entregue ao comprador. O iFood é um bom exemplo deste tipo.

Market Place

O market place geralmente é um local, em uma grande loja, onde você coloca seu produto à venda. Um comércio grande, que já tem sua própria estrutura virtual de vendas, oferece espaço para que outras empresas (ou pessoas) coloquem seus produtos também à venda, aproveitando sua estrutura (visibilidade, formas de pagamento, site, reputação etc.) para que outros possam disponibilizar produtos para vender na internet. Esta estrutura é para aqueles que têm produtos para vender. É muito mais interessante para fabricantes, mas também comércios podem disponibilizar seus produtos para vender em market places. Ao vender, você ainda precisará se responsabilizar pela ação de entregar o produto ao cliente, geralmente levando-o a uma transportadora que fará a entrega. Então, para usar um market place, você precisa ter o produto e fazer o envio, mas a estrutura de vendas na internet não será sua preocupação. Claro que, para conseguir público e clientes, você precisará fazer a divulgação, o marketing do produto, o que falaremos depois.

Drop Shipping

A diferença disso para quando você usa um sistema de drop shipping, é que neste sistema, você não precisa disponibilizar o produto. Toda estrutura, produto e entrega é de responsabilidade da empresa com a qual você se cadastra para fazer o drop shipping. Na prática, neste caso, você é um vendedor, desta empresa, se dispõe a vender os produtos dela e ganha uma comissão por isso. Você não precisa se preocupar com a entrega e despacho do produto, que também é responsabilidade da empresa que fornece o sistema de drop shipping. Neste caso, o produto não é seu, como ocorre no Market Place. Recapitulando, neste sistema você só faz mesmo a divulgação e venda do produto físico em troca de uma comissão.

Loja Virtual

Já a loja virtual é quando você tem o produto, vai construir a estrutura virtual para fazer a venda e é, portanto, responsável por todo o processo. Construir uma estrutura virtual para fazer vendas não é algo tão simples quanto parece. Tem uma certa complexidade técnica. A loja virtual geralmente é colocada dentro do site da sua empresa. E, por isso mesmo, antes de continuar falando sobre a loja virtual, vamos dar uma pausa para falar sobre um site.

Mas antes de falar, queria pedir pra você que, se está gostando do conteúdo, clica aí no joinha, compartilha com alguém. E não deixe de se inscrever no canal, para receber mais conteúdo e aproveitar de um monte de conteúdo já existente pra você que ainda não conhecia. Comenta também o que você está achando deste conteúdo.

Site

O que é um site? Para que serve? Toda empresa deve ter um? Vamos entender um pouco disso, porque talvez o site seja a única opção aqui comum a todos, ou seja, que todos deveriam ter. Um site para uma empresa é sua presença na internet, no mundo virtual. Um site é um local onde qualquer um pode encontrar informações sobre sua empresa na internet.

É uma referência fixa. Tenha isso em mente: o site é uma referência fixa da sua empresa.

Ou seja, se alguém quiser saber o telefone ou eMail da sua empresa, ou ainda o endereço físico, geralmente a pessoa busca no site. Ou no google empresa. O site ainda costuma conter uma descrição da própria empresa, estrutura, equipe de trabalho, produtos disponíveis. Enfim, um site é um conjunto completo de informações que sempre estarão ali para poder ser consultada. Quando uma pessoa quer informações básicas sobre uma empresa, sabe que pode procurar no site. Comparando com o mundo físico, equivale à fachada do prédio, com a placa de identificação. Mas claro que no site cabem muito mais (e variadas) informações. Dentro do site da sua empresa, você também pode incluir sua loja virtual. Então, voltemos a falar dela.

Loja Virtual

Quando você monta sua própria loja virtual, precisará se preocupar com formas de pagamento, acordos com operadoras de cartão, contratos disto tudo, além de uma estrutura de controle de estoque, publicação do site no provedor etc etc. Este tipo de estrutura geralmente precisa ser montada por um especialista na área de construção de sites e lojas virtuais. É uma estrutura mais especializada do que simplesmente o site e precisa ser diariamente mantida e verificada. Provavelmente, precisará também, dentro da empresa, de alguém dedicado a monitorar o seu movimento. Além de, como já disse, precisar de alguém especializado para criá-la e tem um custo um pouco mais alto, além de um custo fixo mensal. Geralmente é usada por empresas maiores, com uma estrutura maior.

Eu aconselharia a uma microempresa começar com market place e ganhar um pouco de experiência e entender melhor como funciona uma loja virtual e se isso é realmente necessário para sua situação, antes de se aventurar a montar uma estrutura dessa e depois não conseguir manter e ainda se frustrar pelos resultados, porque necessitará de mais esforço para gerar resultados.

Concluindo o assunto vendas na internet

Considerando primeiro estes 3 tipos de estruturas para vendas (market place, drop shipping e loja virtual), eu sugiro que um market place seria ideal para quem tem produtos disponíveis para venda e drop shipping para quem deseja vender produtos de outras empresas, atuando como um vendedor.


Já o site é útil para todo tipo de empresa, mesmo que seja uma única página com informações básicas. E também pode-se usar o Google empresas, mas é inevitável que toda empresa, hoje em dia, tenha um ponto fixo de referência na internet. E isso é o site. Logo falaremos das redes sociais, que têm um aspecto diferente, neste sentido.


Como disse anteriormente, a ideia aqui é dar um resumo destas ferramentas. Se você simpatizou com alguma delas e pretende colocar em prática, o próximo passo é aprofundar-se no conhecimento específico desta ferramenta que julgou ser a melhor para sua empresa e então coloque-a em prática. Temos a sugestão de cursos específicos para cada uma destas áreas. Mas busque sempre o conhecimento sobre as várias situações, antes de começar a colocar em prática. Este artigo visa dar uma visão geral das principais, para você ter uma melhor ideia por onde caminhar.

E, já que você vai precisar usar o computador (ou celular) como ferramenta nestes processos, também não seria uma má ideia fazer um curso básico de informática para te dar bases de como usar a ferramenta chamada computador. Você pode encontrar este curso em www.lupasoft.com.br/TreinamOfficeBasico

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Software Administrativo

Em tudo isso, é muito importante que o empresário também esteja bem atendido no que se refere a um software administrativo, que lhe auxilie a gerenciar a empresa, como um todo. Já pensou, colocar produtos à venda na internet, investir num bom marketing e muitos clientes te procurarem, para você descobrir depois que não estava preparado para o boom de clientes e vendas, e se perder na hora de dar um desconto numa negociação, ou não saber qual o preço de custo do seu produto, a fim de melhor negociar este desconto. Ou então você nem saber quanto de estoque tem de cada produto, ou não ter uma previsão do seu fluxo de caixa para saber quanto mais poderá investir a curto e médio prazo, a fim de atender à demanda?

Artigo calculadora de luxo . Link.

Existe uma frustração horrível de investir incorretamente em propaganda e marketing e não ter retorno nenhum, não ter clientes na sua loja. Mas acredito que pior do que isso, é ter o retorno dos clientes e não estar preparado para atendê-los.

Se você investir nas ferramentas de venda da internet e tiver um ótimo resultado, mas não tiver uma boa retaguarda administrativa, pode “queimar” muitas oportunidades, frustrar muitos clientes que chegam à sua loja, os quais, por não serem bem atendidos, podem nunca mais voltar.

Acho que isso é ainda pior do que não ter retorno nenhum !

Numa situação assim, investir muito na divulgação e vendas para internet, sem estar preparado para o retorno pode ser um “tiro no pé”, pode ser bem pior do que se você não tivesse investido nada.

A ferramenta que te fornece esta retaguarda é um bom software administrativo para sua empresa. Aquele que vai te possibilitar manter as rédeas e o controle da sua empresa em cada passo dado.

Na LUPASoft, nosso lema é “ajudando você a melhor enxergar sua empresa”, porque não adianta investir horrores em propaganda, só pra quando o cliente chegar desejoso pelo seu produto, você ser obrigado a dizer “acabou”, “não temos” e deixar o cliente ir embora com uma experiência negativa da sua empresa.

Pior ainda, encher sua loja de clientes que compram seu produto aos milhares, para você perceber depois que não calculou direito o preço de venda dele, vendeu abaixo do seu custo e perceber que todo aquele investimento e movimento lhe gerou prejuízo e não lucro. Imagina o desespero.

Calcular o preço de venda correto, controlar o estoque, ter uma previsão de investimentos e tantas outras tarefas essenciais para a empresa só podem ser correta e satisfatoriamente executadas com o auxílio de um software especializado nisso.

Esse software administrativo não vai fazer seu marketing. Certa vez, ao oferecer o software MercaBom para um empresário, a fim de que ele pudesse ter um melhor controle administrativo da sua empresa, a resposta dele foi que naquele momento ele estava fazendo um curso de marketing digital, portanto não precisava de um software. A princípio, ele não sabia a diferença de tarefas de cada coisa e misturou um pouco as ideias.

Nós, da LUPASoft, disponibilizamos softwares administrativos em diferentes segmentos como comércio, prestação de serviços, locações etc.

Redes Sociais

Agora, quando falamos de redes sociais, estamos falando de divulgação, propaganda e marketing. As redes sociais não têm tanto o objetivo de vender, em si, assim como um market place não tem por objetivo divulgar o produto. Muitas vezes, uma rede social trabalha integrada e junto a um market place para fazer as duas coisas, ou seja, divulgar e, logo em seguida, vender. Mas o ideal é saber aproveitar o melhor de cada ferramenta sem tentar invadir o espaço da outra. Ou seja, não tente vender com uma rede social. Quero dizer, geralmente, na rede social, ao fazer a divulgação, têm-se um botão que leva o interessado no produto para uma área de venda, como loja virtual ou market place. Estão integradas. Mas você precisa entender a diferença de uma e outra coisa, a fim de usar corretamente.

E, mesmo a divulgação tem vários tipos de se fazer.

Então, existem vários tipos de redes sociais: facebook, instagram, google, youtube, tiktok só pra citar as principais. Mas o mais importante é você não se confundir, achando que usando estas redes sociais você terá uma venda garantida. Lembre-se: o trabalho delas é o de divulgar sua empresa/produto/serviço. Mas se, ao divulgar, você receber um cliente interessado em consumir o produto que você oferece, precisará ter a estrutura pronta para vender o produto. Precisa saber, por exemplo, se sua estratégia será vender diretamente pela internet ou levar o cliente para sua empresa e atendê-lo presencialmente.

Também precisa entender uma diferença básica sobre as redes sociais: diferente do site, que é uma referência fixa sobre sua empresa (como a placa e fachada da sua empresa), as redes sociais, com o fim de divulgar sua empresa e produto, é muito mais dinâmica. As redes sociais têm por objetivo manter informações atualizadas sobre sua empresa/produto periodicamente. Assim, ao divulgar sua empresa em redes sociais, você deve manter isso atualizado. A ideia é seus clientes se manterem ativos com as novidades, como se fosse jornalzinho de promoções. Na rede social, a dinâmica das novidades que, no caso de uma empresa, possam ajudar a promover os produtos é a regra principal.

Tem empresário que mistura as coisas e não estabelece uma estratégia. Já ouvi muitos falarem que estão escolhendo entre investir num site ou em propaganda no facebook. Entenda: as duas coisas são necessárias e têm objetivos diferentes. O site é uma referência fixa, como já dissemos, com informações sobre a estrutura da sua empresa. As redes sociais são atualizações periódicas sobre o que você tem a oferecer no momento, as novidades, as promoções etc.

Em se falando de divulgação, tem 2 maneiras de você fazer isso: Pode postar na sua rede social, sem investir dinheiro nisso e poder ser visto pelo seu grupo de pessoas, que costumam visualizar suas postagens. Seria como você deixar folhetos promocionais no balcão da sua empresa para entregar para aqueles que já visitam sua empresa. Ajuda a fortalecer os vínculos com seus clientes, mas não aumenta o número deles. Neste caso, o que você posta só aparece na sua área de divulgação para os seus contatos e aqueles que vierem a ter contato com você. Isso é o que se conhece por divulgação orgânica nas redes sociais, sem pagar para realizar a divulgação, mas com um retorno e abrangência limitados.

A outra maneira é quando você usa a audiência da rede social para anunciar sobre sua empresa/produto para pessoas que ainda não te conhecem, a fim de expandir o número de pessoas que venham a entrar em contato com seus produtos. Neste caso, você precisa pagar pela divulgação, pois o que você postar será mostrado para pessoas muito além dos seus contatos. Todas as redes sociais oferecem este serviço porque este é, na verdade, a maneira que estas empresas das redes sociais têm de ganhar dinheiro e elas cobram de você para fazer isso. Quando chegar nesta fase, é muito aconselhável que você entenda um pouco melhor como cada rede social funciona para escolhe e usar qual delas melhor se encaixa no seu tipo de empresa.

Se vocês quiserem, postem aqui nos comentários que desejam, e farei outro artigo, para lhes dar igualmente uma visão geral das diferenças básicas entre as principais redes sociais e onde se encaixam. Por exemplo, certa vez um dono de loja de roupas, usando o instagram para divulgar seus produtos, estava muito entusiasmado com os bons resultados e queria que eu também usasse o instagram para divulgar sobre meus softwares. Mas este tipo de produto não se divulga por foto, o que torna esta rede social menos interessante para o meu tipo de produto. É preciso também entender qual a melhor rede social para realizar este trabalho de marketing.

Concluindo

Então, não se trata de ver que a internet está revolucionando as relações comerciais e sair por aí, “atirando pra todo lado”, fazendo propaganda aqui e ali, montando loja virtual e gastando dinheiro sem saber o que cada uma destas ferramentas proporciona.

Conheci um empresário certa vez que desejou montar sua loja virtual e contratou um especialista. Após gastar um bom dinheiro, percebeu que não tinha uma loja virtual, mas um catálogo eletrônico que não gerava vendas. E ele também não estava preparado para atender às vendas da internet, além de não ter trabalhado nenhuma divulgação de marketing, achando que apenas montando a loja, os clientes viriam até ele. Tudo errado por falta de entendimento.

É preciso entender, pelo menos, o escopo de atuação de cada ferramenta. Diferenciar o que faz venda, o que administra, o que faz propaganda e usar cada coisa no seu devido momento.

E então, traçar uma estratégia usando tudo isso, cada coisa no seu lugar e especializar-se e aprofundar-se nas ferramentas que serão realmente escolhidas.

Espero que tenha ajudado a esclarecer esta visão geral. Aconselhamos que invista em conhecimento, mas da forma correta, para evitar frustrações.

Comece pelo começo. E consolide suas estruturas à medida que avança.

Se você ainda não fez um curso de informática, comece entendendo a ferramenta básica: o computador, que será seu companheiro em muitas destas atividades. Aprenda a usá-lo primeiro. Faça o nosso Curso Básico de Informática.

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Lucas Durigon


leia também estes artigos: 



Ser Empresário também é vocação, é dom de Deus

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O Pilar da Administração

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O Pilar Comercial

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O Pilar Comercial

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Os 4 Pilares e o alicerce da empresa (parte 2)

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Os 4 Pilares e o alicerce da empresa 

https://lupasoft.blogspot.com/2020/08/os-4-pilares-e-o-alicerce-de-uma-empresa.html


Calculadora de Luxo

https://lupasoft.blogspot.com/2016/05/software-de-gestao-ou-calculadora-de.html


Curso Básico de Informática

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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Profissões do Futuro

 


Não há mais dúvidas, depois destes últimos 2 anos em que o mundo todo passou por grandes transformações, que a tecnologia disponível no que se refere ao campo da informática foi uma grande contribuição para que as coisas não ficassem ainda piores. Faz algum tempo que se fala que as profissões relacionadas ao computador são as profissões do futuro. Mas agora, depois de tudo o que presenciamos, isso é uma realidade marcante e irrefutável.

Mas para aqueles que não são da área de T.I. (Tecnologia da Informação), que abrange o computador, o SmartPhone, as tecnologias de comunicação das empresas de telefonia, a internet e tudo o mais relacionado a isso, pode não perceber que esta área é de uma variedade de profissões e de especializações incrível. Uma variedade tão grande, que até mesmo os técnicos relacionados a isso são pegos de surpresa algumas vezes com as novidades que surgem neste mercado.

Só pra citar algumas áreas: temos a computação, a estruturação de redes de computadores, a programação de aplicativos para as diversas plataformas com uso de linguagens de programação, a área de manutenção de tudo isso, o setor de segurança, para prevenir ataques de hackers e outras ameaças, toda área de entretenimento, jogos, mídias; tudo o que se relaciona a internet, e por aí vai a transmissão de TV, as redes que conectam as várias filiais de uma mesma empresa, as possibilidades de comunicação interpessoal etc, além dos revolucionários processos de impressão 3D, e há muito mais nesta lista … e todas elas são possibilidades que não existiam há 30 anos atrás e hoje, parecem ser as coisas mais valorizadas no mundo.

Claro que existem ainda muitas profissões das “antigas” que nunca nos deixarão. E há outras que já não existem mais por causa de revolução tecnológica. Aliás, revolução essa tão ou mais impactante do que a que ocorreu no século XVIII, chamada de industrial. Mas considere que, mesmo para as profissões ditas tradicionais, as ferramentas tecnológicas se tornaram aliadas para sua execução. Ou seja, ou você está diretamente ligado a uma destas profissões tecnológicas e domina esta área para realizar tarefas no mundo cibernético ou você, sendo de outra profissão, não escapará de utilizar recursos desta área tecnológica, em maior ou menor escala, como auxiliar da sua profissão, seja ela qual for.

Para você ter uma ideia disso, já existem em certos países coleta seletiva de lixo (aquela usada para reciclagem), comandada por tecnologias que separam, automaticamente, resíduos aproveitáveis de outros! Isso para não falar das telecirurgias, onde alguns médicos realizam cirurgias a milhares de kilômetros do paciente, comandando ferramentas via internet!

E, se falarmos de forma mais simples, do simples uso do telefone celular como ferramenta para qualquer pessoa, tanto no uso profissional quanto pessoal, e se entendermos que o telefone é hoje um verdadeiro computador de bolso, um PC (pocket computer), então ninguém mais fica de fora do uso da tecnologia em sua vida.

E, por mais que ela esteja se tornando cada vez mais fácil de utilizar, quem possibilita essa facilidade são técnicos que fazem o trabalho difícil no interior da máquina (seja um computador, tablet ou SmartPhone), a fim de tornar a experiência de uso bastante agradável para as pessoas. E este tipo de profissional será cada vez mais necessário, à medida que os sistemas vão se aperfeiçoando e disseminando seu uso ao redor do mundo.

Se você deseja estar preparado para o futuro que já chegou, mesmo que não queira seguir carreira profissional em uma destas áreas diretamente ligada à tecnologia, como um programador, por exemplo (como é meu caso), ou um especialista em segurança de internet ou qualquer outra área destas, mesmo assim precisará entender a lógica deste mundo tecnológico. Para conseguir usar com satisfação a tecnologia, você precisará entender sua lógica, mesmo para as tarefas mais simples. Aliás, até mesmo para saber colocar o limite e não se deixar escravizar pela tecnologia, mas usá-la para o seu benefício, é necessário entender sua lógica. Quem é da área, quem entende como isso tudo funciona, geralmente não se deixa dominar pela tecnologia.

Para entender tudo isso, se você ainda não o fez, precisará se preparar, treinar e adequar-se a esta realidade. Não falo aqui de saber usar um celular ou entrar num site da internet. Isso tudo é realmente muito fácil. Mas você precisará entender como a tecnologia funciona e qual a lógica por trás de tudo isso, para entender realmente como fazer as coisas, da forma correta. Porque, senão, você vai apenas saber apertar uns botões no celular ou no mouse e não vai muito longe com isso, não.

Neste futuro (que já chegou), ou você será um profissional diretamente ligado à tecnologia, que criará e fará funcionar equipamentos, aplicativos e formas de facilitar a vida das pessoas ou você usará tudo isso para te auxiliar no dia a dia e precisará entender como tudo isso funciona, de forma adequada.

Não tente ficar totalmente de fora de tudo isso. Você não conseguirá.

Lucas Durigon



este artigo também foi publicado no site "Atitude Limeira"

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Ser empresário também é vocação, é dom de Deus!

Entenda, empresário, 
que você existe para colaborar com a sociedade, 
de uma forma singular e única. 
E que, sem isso, muita coisa seria prejudicada.


Sim, é isso mesmo! Acredito que Deus dá a alguns a vocação para ser empresário, para empreender. Não é para qualquer um, como sabe quem está na área ou quem tentou e não prosseguiu. Só pensa que é fácil quem ainda não experimentou na prática. Empreender não é fácil em lugar nenhum, em nenhuma época. No Brasil, há uma pitada a mais de sofrimento, considerando a burocracia e carga tributária.

Mas, assim como não são todos que podem ser médicos, engenheiros ou advogados, também não são todos que podem ser empreendedores. Gerenciar um negócio, possibilitar que a economia gire de forma saudável, gerar empregos, fornecer algum benefício para a sociedade e fazer tudo isso de forma honesta e íntegra é um desafio monstruoso.

Claro, não preciso nem dizer que, como qualquer outra atividade humana, esta não está livre dos maus exemplos. Nem todo empresário é honesto ou justo. Nem todos tratam bem seus clientes ou funcionários. Nem todos entendem sua função social e suas obrigações perante a sociedade. Nem todos pagam um salário justo. Enfim, como em todo lugar, há os maus também, assim como os bons.

Já vi empresário ganhar menos que seus próprios funcionários. A maioria, com certeza, trabalha mais horas que seus empregados, pelo menos no início da empresa. E não ganham hora extra. Por isso e muitas outras características, posso dizer que ser empresário, mais do que um meio de ganhar a vida (ou de ficar rico, como pensam alguns), é uma vocação. Quem abre um espaço que possibilite a muitos ganhar o sustento da sua família faz isso, ainda que sem saber ou perceber, movido por algo que, muitas vezes não sabe explicar, mas que precisa manter. Afinal, qual o empresário já não se perguntou se está louco fazendo o que faz? Afinal, manter tudo isso (e aqui estou falando de um jeito beeeeemm resumido) requer muito mais do que apenas força de vontade.

Requer resiliência.

Exige paciência.

Requer tolerância e ousadia.

Exige amor.

Ser empresário não é fácil. Ao se colocar nesta posição, coloca-se na posição de colaborar com a economia de uma região, de um país. Possibilita muitas pessoas obterem seu sustento, não apenas seus próprios funcionários, mas todos os fornecedores, os prestadores de serviços, uma cadeia enorme de colaboração mútua para fazer com que a empresa caminhe em frente. E, essa cadeia de colaboração, vivida e executada por empresários, é algo que o próprio evangelho anuncia, de uns ajudando outros, para o bem estar comum.

Todos sabem que uma empresa que não colabora com a sociedade, é retirada de circulação. É o que alguns chamam de “regulação do mercado”. Um ditado, que bem expressa isso, diz que a maçã podre precisa ser retirada. Biblicamente, eu diria que a ausência ou negação de propósito tiram aquela empresa de circulação.

Seja como for sua maneira de enxergar isso, o fato é que ninguém mantém uma empresa no mercado se ela não beneficia a sociedade. Afinal, ninguém compra produtos inúteis por muito tempo e, sem isso, a empresa não se sustenta. Então, logicamente, se não se oferece para a sociedade algo relevante e bom para ela, logo a empresa não se mantém. Pelo menos não a médio ou longo prazo.

Entenda, empresário, que você existe para colaborar com a sociedade, de uma forma singular e única. E que, sem isso, muita coisa seria prejudicada. Então, um conselho: faça o seu melhor e seja orientado de maneira íntegra, honesta. Faça seu trabalho da melhor maneira possível, para que se torne um legado para a posteridade. Porque, mesmo que seus produtos cheguem na data de validade, a transformação social que seu trabalho possibilita atravessa gerações. Mesmo que você não perceba, mesmo que não acredite ou nem veja isso.

Então, faça da melhor forma. Faça da forma correta. Faça dentro das regras. Faça de forma íntegra. Faça como se estivesse fazendo para Deus, mesmo. Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10: 31)

Lucas Durigon



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segunda-feira, 1 de março de 2021

Uma força para o Marketing

 


Ultimamente, tem se tornado popular as ferramentas de divulgação de propagandas e de empresas feitas pelas redes sociais. São muitas opções de redes sociais hoje em dia, e deixaram de ser apenas um lugar para fazer fofoca ou postar a foto do prato que se comeu no almoço. Nunca foram, na verdade, a função principal destas redes sociais, mas de uns tempos para cá, realmente se profissionalizaram as ferramentas disponíveis nelas para que todos possam usá-las para fazer propaganda, tanto para os amigos próximos quanto para qualquer pessoa no mundo. As redes sociais, usando a estrutura de alcance mundial da internet, realmente permitem que minha propaganda alcance uma mãe de família na Irlanda ou um empresário em Macau. E também os vizinhos e outros brasileiros, claro.

Muito ainda tem de se aprender a utilizar esta fantástica oportunidade que faz com que o mundo se torne não a minha vila, mas o quintal da minha casa, quer dizer, ao alcance de um clique, no meu quarto, sala ou escritório, consigo alcançar o que antes não poderia nem de carro. Talvez de avião, e jamais no mesmo dia.

Claro que as redes sociais têm interesse nisso, pois é assim que elas ganham dinheiro. Assim como na televisão ou rádio, a fonte de receita, o faturamento está presente na publicidade que eles oferecem, com seus espaços que alcançam países ou regiões inteiras (no caso da televisão ou revistas) e a sua cidade ou bairro (no caso do rádio ou jornal impresso, por exemplo), da mesma forma, as redes sociais de alcance mundial ganham dinheiro cobrando por propagandas que alcançam públicos específicos.

Mas vamos lá: para um microempresário ou mesmo uma pessoa que faça, por exemplo, bolos em sua casa para vender, não era lá muito viável pagar uma rede de televisão (mesmo que regional) e, por vezes, nem mesmo a emissora de rádio para veicular sua propaganda. Era algo meio fora de alcance para a maioria. Além disso, pegue o exemplo da televisão. A mesma propaganda passava determinado horário, para todos que estavam assistindo. E, digamos, a propaganda de um carro zero quilômetro não tinha muito apelo ao público adolescente ou muito jovem que estava assistindo, sem condições de pagar por aquele bem. Assim como propagandas de produtos femininos sendo exibidas para homens que estavam assistindo à TV no mesmo horário, também atingiam pessoas que não eram seu público. Muitas propagandas “perdiam tempo” indo a públicos que não eram seu alvo.

A internet e as redes sociais mudaram isso.

Hoje você pode fazer bolo na sua casa, tirar uma foto com seu celular e fazer sua propaganda para 50, 100, 2000 pessoas que conheçam seu produto, sem custo. Sem sequer sair de casa. Mas não precisa ficar nisso. Você pode ir além. Pode gastar um pouco, digamos uns R$ 40,00 e direcionar a propaganda dos seus produtos de belezas para atingirem um público de 1000 mulheres, que morem na sua cidade, que tenham entre 20 e 50 anos de idade, por exemplo e, assim, não gastar levando propaganda a quem não seja seu público-alvo, economizando seu investimento. Ou, na linguagem empresarial, “maximizando” seu investimento em marketing. E, claro, não preciso nem falar que investir um valor destes, na TV ou rádio, é impensável. O que não significa que você não possa investir muito mais e ter melhores resultados.

As possibilidades da internet e redes sociais para ajudar o seu marketing a vender seu produto são enormes e devemos aproveitar isso. Só não podemos confundir as coisas. Hoje, essa ajuda é no marketing, nas vendas. E alguns estão confundindo, pensando que isso também é administração da empresa. Não é! O processo administrativo e de controle exige outros tipos de procedimentos. Para isso, também existem ferramentas apropriadas, importantes e de qualidade. Mas as redes sociais vieram para melhorar o marketing que, digamos de passagem, antes só as grandes empresas podiam fazer de verdade. Hoje, os microempresários e pessoas físicas têm isso ao seu alcance, com uma qualidade que nem antes existia para as grandes empresas.

É uma oportunidade que não podemos desperdiçar.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O Pilar da Administração

 


É o mais esquecido de todos, quando se fala de microempresários que desejam iniciar um novo negócio. Muitas falências ocorrem por negligenciar este pilar. Sem uma boa administração, todos os esforços, em todos os outros, por melhores que sejam, se perdem, seja a ponto de destruir a empresa, ou diminuir o lucro ou ainda apenas causar dificuldades que venham a impedir seu crescimento. Se o marketing é a alma do negócio, a administração é a circulação sanguínea, que garante nutrientes chegando a todas as partes, para o bom funcionamento de todo o empreendimento.

Sem administração correta, mesmo que o setor de vendas traga números recordes a cada mês ou ano no faturamento e ainda que o operacional esteja estruturado para isso, se não houver uma boa administração, pode escapar pelo ralo uma quantidade maior ainda de dinheiro do que aquela que entrou pelo faturamento.

Podemos entender melhor isso quando percebemos empresas grandes e (aparentemente) consolidadas com dívidas absurdas. É como olhar para aquele amigo que ganha 10 vezes mais que você, todo endividado e se perguntar: como ele consegue, ganhando tanto, ficar tão endividado assim. Como uma empresa, com um alto volume de vendas, de faturamento, consegue ter dívidas, falhar no compromisso com fornecedores, funcionários etc.?

Aquela pergunta estarrecedora para muitos, de como pode alguém ganhar tanto e ainda não ter nada, seja uma pessoa física ou jurídica tem a resposta aqui: administração.

Sem uma boa administração, pode-se ganhar 1 milhão e gastar 2 milhões! Sem uma boa administração, desperdiça-se matéria-prima, material. Sem entender a dinâmica da empresa e o que está acontecendo, pode-se ter um faturamento de 200 mil por mês e, ainda assim, não conseguir pagar contas básicas, como fornecedores, funcionários ou impostos.

A falta da boa administração faz com que muito empresários repita a famosa pergunta: “para onde está indo meu dinheiro?”. Muitos ainda complementam essa pergunta com algumas observações: “eu trabalho tanto, faturo bem, mas não vejo o meu dinheiro”. É mais comum nos microempresários.

A questão é que o dinheiro está lá, está entrando. Algumas vezes de forma farta. Está saindo. Mas algumas vezes para os lugares errados, de forma errada. Empréstimos mal feitos, pedindo dinheiro para o banco, a fim de pagar dívidas do mês, enquanto o estoque envelhece na prateleira ou os funcionários ficam parados, enquanto poderiam produzir outras coisas. Dica: empréstimos é para investimentos e, em casos muito específicos, para emergências. E queda de faturamento não é emergência! Se um empresário não planeja nem prevê tal queda, é porque faltou administração.

Saber-se o potencial da empresa, a disponibilidade para investimento, o percentual que se pode crescer mensal ou anualmente, planejar aumento estrutural, se pode contratar mais um funcionário ou não, se é melhor aumentar o estoque ou investir em processos de entregas mais rápidos, quando é hora de mudar de local etc etc etc. São todas decisões administrativas, feitas com base em informações numéricas, de forma sensata e com o conhecimento necessário.

Muitos dizem que o empresário precisa correr riscos. É verdade. Mas riscos calculados, não aventuras irresponsáveis. O pilar que fornece, desde cedo, para o empresário, a informação necessária para que ele possa decidir o melhor para sua empresa é o pilar administrativo. Sem ele, o empresário vive no escuro. Alguns chamam isso de intuição. Mas um bom empresário que usa sua intuição, a qual não nego ser possível, se é algo que faz constante e que dá certo, pode ter certeza, ele conhece os números, ainda que estejam na sua cabeça e não no papel. A intuição que dá certo vem sempre acompanhada de boas informações e o risco é sempre calculado, planejado, medido.

Administração é essencial para qualquer empresa. Negligenciada pela maioria das que quebram. Mas precisa ser bem feita, de uma forma ou de outra, se deseja-se que a empresa sobreviva, cresça e prospere.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Pilar Comercial

 



A compra e a venda da empresa são os setores que mantém o fluxo operacional andando. Precisa ser equilibrado. Não somente equilíbrio entre a compra e venda, mas também com o operacional e outras áreas. Não resolve nada um vendedor de uma indústria vender 1000 unidades de um produto para entregar em 1 semana, se a empresa só consegue produzir 500 unidades por mês!!!

Tal é a necessidade de equilíbrio que existe um conceito administrativo que, para manter toda a empresa funcionando, existe uma quantidade mínima de venda a ser executada num período para manter os custos da empresa pagos. Este conceito chama-se “ponto de equilíbrio”, que é o quanto a empresa precisa faturar (vender), minimamente, para poder pagar as contas, manter a administração, as contas em dia, a empresa funcionando. Acima do Ponto de Equilíbrio começa o lucro. Abaixo dele é problema!

Se as vendas (e, consequentemente, o faturamento) ficam um pouco abaixo deste ponto de equilíbrio, não é o ideal, mas ainda é recuperável, dá pra compensar em outro momento. Mas se fica muito abaixo deste equilíbrio, se isto acontece repetidas vezes, significa que a empresa corre riscos de sobrevivência. Por outro lado, se ficar muito acima, embora a entrada de lucro seja algo muito bom, pode ocorrer, se a empresa não estiver pronta e estruturada para fornecer os produtos e serviços necessários para atender os pedidos dos clientes, de ter sérios problemas.

Então, equilíbrio é fundamental.

Se deseja crescer, precisa ser estruturado e planejado. Precisa ser de forma crescente, sustentada e gradual, conforme a capacidade de crescimento da empresa. De novo, entra a administração. Por exemplo, se uma lanchonete investe muito em marketing para aumentar suas vendas por entregas e, de repente, recebe 100 novas ligações pedindo lanches, mas se a mesma lanchonete está estruturada para fazer 70 lanches por noite, então estes 100 ligações novas, além dos pedidos já habituais, então não conseguirá atender aos clientes! Isso, com certeza, gerará problemas, reclamações, insatisfação etc.

O comercial da empresa é o contato direto com o cliente final, aquele que sustenta a empresa. Então esse equilíbrio é fundamental para manter também o nome da empresa. Da mesma forma, na outra ponta, com os colaboradores que fornecem todo o material necessário para o funcionamento da empresa, para que ela continue funcionando, também necessita de um relacionamento equilibrado.

A administração e o operacional são internos da empresa. Não se conecta diretamente com o cliente final. O marketing, embora o faça, é de uma maneira distante, indireta. Não em um contato direto. Já as vendas são a ponta que se relaciona com o cliente final constantemente. É ali que se conhece a necessidade, os elogios, as críticas, reclamações etc. Por este motivo, a necessidade de estar bem alicerçado na ética, quando se fala no pilar comercial, pode ser a diferença de a empresa estar inserida num contexto maior de dinâmica social e comercial ou de estar isolada, sem qualquer conexão com o mundo de fora. Se um vendedor, por exemplo, ou toda a equipe de venda, começa a prometer coisas que a empresa não pode entregar, muito em breve toda a reputação da empresa estará comprometida. Não se pode prometer o impossível (nem mesmo o incerto) apenas para ganhar mais dinheiro.

Se a produção da sua empresa consegue atender 100 clientes por mês, não adianta o vendedor, de uma hora para outra, prometer produtos e serviços para 500 deles. A maioria ficará de fora, não receberá o prometido e falará mal da empresa. O setor operacional e o administrativo não estão estruturados para isso. E quem vende precisa saber disso. Da mesma forma, quem compra. Não adianta o setor de compras querer aproveitar uma promoção e comprar 1 tonelada daquele produto que só vende 200 quilos por mês, porque a maior parte do produto, se não estragar, ficará ocupando espaço, empatando dinheiro e envelhecendo no estoque, perdendo valor.

Equilíbrio e crescimento sustentável, neste caso, são as palavras-chave.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O Pilar das Vendas

 


Sobre o aspecto social das vendas, é importantíssimo entendermos uma coisa. Uma empresa só prospera se oferece para vender produtos que interessem a muitos compradores. Que tenha relevância social. Alguns dizem que, quando se abre uma empresa, deve-se fazer uma pesquisa de mercado para saber se o que você quer vender está de acordo com o desejo ou a necessidade de compra das pessoas na região que você atua. Eu diria além: deveríamos ver se o produto que você vende é relevante socialmente. Se contribui para a construção de uma melhor sociedade. Se irá melhorar, de alguma forma, ainda que num simples aspecto, a vida daqueles que você atende.

Então, para a venda, a escolha do produto ou serviço que se irá vender é essencial. Vou usar meu exemplo: eu vendo software e serviços para melhorar a administração de outras empresas. Se meu software apenas faz a somatória dos itens que estão sendo vendidos no caixa, na hora do cliente da loja realizar o pagamento, eu chamaria isso de uma “calculadora de luxo”. Mas essa é apenas uma pequena parte do processo. Um software precisa fornecer ao comerciante ferramentas e informações que o ajudem a perceber como anda sua empresa. E ele precisa saber usar corretamente essa ferramenta, a fim de poder dizer que lhe traz o benefício esperado. Então, ao oferecer meu produto, ofereço junto o serviço de um treinamento, de uma consultoria, a fim de orientar o comerciante como usar corretamente a ferramenta administrativa do software. Neste meu processo de venda, o objetivo é que o comerciante venha a ter um ganho de melhorar o funcionamento da sua empresa, observando sempre princípios e valores que contribuam para que ele também construa um bom alicerce.

Ninguém compra o que não precisa. Então, se você vende algo que ninguém deseja ou precisa, provavelmente terá problemas. Mas se é algo relevante para a sociedade, então o produto permanece girando, o fluxo funcionando e a empresa tem o dinheiro necessário para sua sustentação. Oferecer algo que as pessoas precisam é também uma função social. Imagine se todos os supermercados resolvessem que, de uma hora para outra, fechariam suas portas, porque o governo inventou uma lei que inviabiliza seu negócio. Bem, nesta situação hipotética, me responda: onde as pessoas iriam buscar alimentos para sua sobrevivência diária. Então os supermercados têm uma função que colabora com a sociedade, disponibilizando uma maneira prática de se obter alimentos. Quer dizer, não seria legal, hoje em dia, todo mundo sair por aí, caçando e coletando frutas na floresta, para poder se alimentar. Nossa sociedade atual não está estruturada para isso. Então, neste contexto social, o supermercado é muito relevante. Agora vamos imaginar a questão do princípio, do alicerce, da ética: se um supermercado tentar colocar um preço no produto muito alto, muito além da maioria, então poderia ter mais lucro. Porém, é bem provável que num curto espaço de tempo perdesse os clientes, deixasse de vender e de fazer girar o fluxo, porque os clientes procurariam outros comércios que vendessem mais baratos.

Mas e se todos os supermercados combinassem juntos aumentar todos os preços, para que as pessoas não tivessem uma opção de comprar mais barato, porque todos fizeram o mesmo? Bem, eticamente falando, não me parece muito justo, criar uma situação assim, que encurralasse os compradores. Aliás, isso é crime na maioria dos países. Mas mesmo que não fosse, numa situação dessas, temos 2 possibilidades: ou todas as outras pessoas da sociedade, os compradores, teriam um ganho de salário, de aumento de renda, a fim de poderem comprar esses produtos mais caros e isso geraria inflação e, no fim das contas, não mudaria em nada a realidade, porque o mercado teria mais gastos para pagar os salários de seus próprios funcionários, seus fornecedores e todos pagariam mais, gerando a inflação. Mas, no fim das contas, todos comprariam a mesma quantidade de coisas que antes. A outra situação é ninguém ganhar mais e, com o tempo, as pessoas não terem dinheiro para comprar, terem necessidades que causariam outros problemas como os de saúde, por exemplo. Além disso, só se venderia o que fosse extremamente essencial, como a comida e todo o resto não venderia mais, causando fechamento de setores do supermercado e das indústrias que fabricam esses produtos não essenciais.

Ou seja, se o princípio for apenas o ganhar dinheiro, as consequências seriam trágicas. Por outro lado, dentro da ética, o estabelecimento comercial também precisa sobreviver. Se vender muito abaixo, fora do normal, com preços que não sustentem suas atividades, poderá também deixar de existir. Então também existe a ética que garante sua própria sobrevivência, em todos os aspectos. A sobrevivência com dignidade, do negócio, do proprietário, dos funcionários etc. E todos precisam entender que se não for feito de uma maneira que todos ganhem, então o contrário é que todos perdem.

Para ser bem alicerçada, duradoura, com um pilar que mantenha a empresa firme por muito tempo, não pode por exemplo apresentar um produto modinha, destes que duram um pouco de tempo. Até poderá este produto fornecer algum dinheiro e lucro para a empresa por um tempo. Se for um dos vários produtos da empresa, poderá contribuir para um ganho extra por um tempo. Mas um produto “modinha”, sendo o único produto de uma empresa, se for a base de vendas da empresa, logo deixará de ser vendido abundantemente e, se a empresa estruturou toda sua operação para este único produto, terá problemas. Então, é bom pensar em algo que seja relevante, que traga ganhos para quem vai comprar. A médio ou longo prazo, isso é muito mais vantajoso, principalmente para a indústria.


Lucas Durigon


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